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A banda Fun. narra os percalços de uma mala perdida no clipe de “Why Am I The One”

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por Amanda Prates

A banda Fun. lançou ontem (dia 26) o clipe da faixa “Why Am I The One”, o quarto e possível último single promocional do Some Nights, segundo álbum da carreira de Nate Ruess e companhia, e que lhes rendeu dois gramofones dourados no último Grammy.

No vídeo, a banda resolveu contar, metaforicamente e em slow motion, a dura trajetória de uma mala perdida num aeroporto até chegar ao seu destino final. Durante as filmagens, o vocalista explicou o significado da música: "A canção fala sobre estar constantemente de mudança e isso é algo que fizemos durante os últimos dez anos, mais ainda durante este ano".

A Fun. não poderia ter escolhido canção melhor para fechar os trabalhos do disco, e sem mais delongas, assista ao vídeo:
   

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Review: Meiko comemora o Valentine's Day com seu novo EP "You and Me"

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por Amanda Prates

A moça que compôs parte da lista dos melhores do ano (lançados até outubro) feita pelo O Que Vi Por Aí com o The Bright Side, surpreendeu seus admiradores com o lançamento, em 29 de janeiro, de seu segundo EP, You and Me, um trabalho lançado até então digitalmente a tempo de celebrar o Valentine’s Day – data comemorativa ao Dia dos Namorados em alguns países estrangeiros – mas que muito brevemente estará disponível a venda em lojas físicas. O EP é uma coleção íntima, destemida e comovente sobre o amor e mistura músicas presentes no álbum de 2012, duas em versão acústica e outra em estúdio, com faixas covers de canções do jazz.

Meiko lançou seu primeiro álbum independente e autointitulado em 2007, mas fez-se conhecer pelo mundo com o lançamento de The Bright Side e pode-se dizer que sua participação em “Loves Me Not”, faixa original do Thank You Camellia do vencedor da oitava temporada do American Idol, Kris Allen, foi de extrema importância na divulgação de sua música. Ela tem se mostrado uma cantora de qualidades ímpares e isso tem refletido em sua aceitação e descoberta pelo público, principalmente em solicitações para shows. You and Me é o quarto trabalho da cantora norte-americana, produzido pela Fantasy Records’, e apenas com suas cinco (05) faixas, torna-se o suficiente para comprovar que Meiko é umas dessas ótimas raridades, fazendo sons encantadores e que refrescam a alma de quem os ouve.

Sendo assim, a gente analisa faixa-por-faixa do trabalho desta cantora que foge dos padrões clássicos.

The Very Thought of You

Canção composta por Ray Noble, um clássico do jazz e interpretada por ícones da black music como Billie Holiday, Etta James, Nat King Cole e Tony Bennett. Meiko dá uma pegada mais pop à música, mas sem deixar de lado a essência jazz da versão original. The mere idea of you, the longing here for you/You'll never know how slow the moments go till I'm near to you” canta ela com seus vocais doces e transmitindo muito amor.

Leave the Lights On (Acoustic Version)
Leave The Lights On (Acoustic Version)

Produzida originalmente para o segundo álbum, mas não tão agradável na versão acústica. Talvez tenha sido o grande erro do trabalho, minimizar uma canção tão bem arranjada em estúdio com uma versão voz-e-violão, mesmo transpondo mais claramente os vocais tão bem trabalhados da moça.

Our Love is Here to Stay
A canção mais amor do trabalho, na verdade, é mais um ótimo cover de uma canção muito popular do jazz, escrita e interpretada por George Gershwin. A essência folk dada à canção junto à docilidade dos vocais são a ótima combinação para fazer com que a mensagem melódica e positiva da letra soe mais envolvente.

Stuck on You (Acoustic Version)
Stuck On You (Acoustic Version)

Mais uma canção do The Bright Side, mas que não soou tão artificialista de minimalista quanto a “Leave the Lights On”. A versão voz-e-violão pode não ser tão encantadora como a de estúdio, mas Meiko soube bem como usar sua voz. Ela canta “You are so dreamy, feel like I'm in the movies / I feel so happy I'm stuck on you-ooooooh” e prova o quão versátil são os seus vocais.

I’m in Love 
I'm In Love

Essa pode não ser a melhor canção do EP, mas é a mais incomum. Meiko brinca com instrumentos singulares para dizer que está apaixonada, mas sente muito medo de dizer isso. A mistura de pop e folk é o grande diferencial da cantora, que fala de amor e não se importa em ser tão redundante.

You and Me EP, Meiko
Lançamento: 29 de janeiro de 2013
Gravadora/Selo: Fantasy Records'
Duração: 14 min

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As reviravoltas de um relacionamento amoroso no clipe de "Carried Away", do Passion Pit

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por Amanda Prates

Uma das bandas confirmadas no Lollapalooza Brasil 2013, Passion Pit, lançou hoje (dia 14), em comemoração ao Valentine’s Day, o clipe para a animadíssima “Carried Away”. A canção é o quarto single do álbum Gossamer, lançado no ano passado, e já havia sido divulgada há pouco tempo em um vídeo com a versão remixada pelo DJ Tiesto.

O vídeo, dirigido por Ben e Alex Brewer, apresenta várias faces de um relacionamento protagonizado por Michael Angelakos (vocalista da banda) e Sophia Bush (da série One Three Hill), e poderia facilmente ser interpretado como uma comédia romântica bem feita, alá (500) Days of Summer, mas recheado de elementos não convencionais, como dar sumiço em uma pessoa chata usando um copo de bebida ou se tornar invisível com um anel que saiu de um pacote de cereal, uma característica marcante da filmografia da banda.

A representação do cotidiano de um casal carregado de um lirismo de marca todo o álbum, sem dúvidas, tornou este um dos melhores clipes da carreira da banda. Veja:


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Olly Murs recruta seu próprio exército de clones no clipe de "Army of Two"

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por Amanda Prates

Depois de “Troublemaker”, canção que deu início às divulgações do mais recente trabalho, Right Place, Right Time, Olly Murs escolheu “Army Of Two” como segundo single e aproveitou ~também~ o Valentine’s Day para divulgar seu clipe. “Essa é uma canção dedicada aos fãs. É uma coisa tão difícil compor uma música para os seus fãs sem que pareça algo de mau gosto, como a agradecer-lhes por gastar dinheiro com você. Poderia ser também sobre um relacionamento com alguém, mas nós a compusemos com os fãs em mente”, revelou o britânico vice-campeão do The X Factor UK para o site Digital Spy, sobre o single que será liberado para venda no dia 10 de março.

No vídeo, em plano-sequência, o cantor caminha por um estacionamento enquanto é seguido por um séquito de clones, como sugere o título da canção, esbanjando simpatia e versatilidade em sua representação. Apesar de a letra da canção oferecer melhores meios de aproveitamento para uma versão audiovisual, a produção é considerável com seus efeitos visuais bem arquitetados. Confira no player abaixo:


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Marina and the Diamonds presenteia fãs com snippet de nova música

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por Amanda Prates

Em clima de Valentine’s Day, Marina and The Diamonds liberou hoje (dia 14) a prévia de uma nova canção, “E.V.O.L”, que parece ter sido descartada do seu último álbum, Electra Heart. Ainda não houve confirmação de algumas informações, por isso não se pode dar muita certeza, mas segundo a própria cantora, a música é um presente aos fãs em celebração à data de hoje (Dia dos Namorados ‘gringo’, como citado acima).

A sonoridade da canção se parece muito com todo o material do mais recente álbum, mas principalmente com “Power and Control”. A produção foi assinada por Liam Howe, que brincou com o conceito e forma da palavra “love” e com o som de “evil” (“amor” e “mal” em inglês, respectivamente.

A música foi liberada para download grátis até a meia-noite, mas pode ser conferida pelo player abaixo:


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Paramore acaba com a espera e finalmente libera o clipe de "Now"!

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por Amanda Prates


Com novo álbum marcado para ser lançado em 09 de abril, o Paramore finalmente divulgou hoje (dia 11) o clipe do primeiro single que marcou o retorno da banda (que não lança um álbum de inédita desde o Brand New Eyes, de 2009), “Now”, estreado mundialmente por meio de um streaming da MTV americana. A produção foi assinada por Daniel Cloud Campos, dançarino e coreógrafo que já trabalhou com Madonna nos clipes de “Hung Up” e “Sorry”, além do clipe “Did It Again”, de Britney Spears.

No vídeo em slow motion, o trio aparece como personagens de uma batalha pós-apocalíptica, recheada com muita granada, pancadaria, explosões e... muita fumaça (ou pó) colorida. No decorrer de toda essa trama, vê-se Hayley Williams ignorando o caos ao seu redor e caminhando até alcançar o general, que aparece logo no início do clipe, para dar fim ao combate “sangrento”. O Paramore simplesmente surpreendeu! Confira:


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P!nk sofre por amor no (ótimo) clipe de “Just Give Me a Reason”

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por Amanda Prates

Depois dos ótimos (mas não os melhores) clipes de “Blow Me (One Last Kiss)” e “Try”, Ppontodeexclamaçãonk finalmente liberou hoje (dia 05) a versão audio visual de “Just Give Me a Reason”, balada escrita e interpretada em parceria com o vocalista da banda Fun., Nate Ruess, atual single de seu aclamado The Truth About Love, e mostra que drama e beleza circundam juntas em um relacionamento amoroso.

Nele, a moça aparece “ilhada” em cima de um colchão e rodeada por água e neblina, em solidão com seus próprios pensamentos. Há certa alternação nas cenas: em alguns momentos, P!nk aparece cantando ao lado de Ruess, em outros, ela aparece contracenando com seu marido tatuado, Carey Hart. A canção, que também tem sua versão live, será lançada oficialmente como single nos Estados Unidos no dia 08 de fevereiro, e no Reino Unido em 17 de março. Assista:


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Review: "João e Maria: Caçadores de Bruxas" apresenta ótimos efeitos especiais, mas enredo fraco

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por Léo Balducci

E aqui está mais uma para a coleção! Não há como negar que os estúdios de Hollywood estão fascinados com a possibilidade de reviver os contos de fadas, só que contados de uma forma mais obscura. Passamos por vários subgêneros até chegarmos ao resultado de “João e Maria: Caçadores de Bruxas”. Apesar de algumas pessoas repudiarem a ideia de pagar ingresso no cinema para assistir um filme baseado no clássico infantil, talvez valha a pena gastar algumas horas na frente da telona para apreciar bons efeitos.

A produção, que conta com Jeremy Henner e Gemma Arterton como protagonistas, teve um orçamento embasado em 60 milhões de dólares e deixa claro que o investimento da Paramount Pictures sobre a obra é de uma das grandes apostas, porém não é isso que realmente acontece. O filme nos traz vários anos depois dos pequenos João e Maria teriam sido abandonados por seus pais na floresta e terem encontrado a casa de doces (e matado a bruxa malvada), quando agora são adultos e tem como objetivo caçarem bruxas. As personagens são vistas como grandes guerreiras em busca de exterminar o mal dos pequenos povoados, porém consagrados com um poder que só é revelado ao final do longa. Em meio a isso, temos uma espécie de romance entre Maria e um troll chamado Edward (impossível não lembrar de “Crepúsculo"), além de cenas engraçadas com o típico seguidor desastrado que só quer ajudar.


Tudo fica muito melhor quando assistido em 3D, é claro, mas é preciso se atentar em certos detalhes que acabam por passar despercebidos aos nossos olhos. Os efeitos especiais são de primeira (o que pode ser o grande ‘salve’) aliada a boas cenas de entrosamento dos atores (na maioria das vezes), mas isso não chega a ser suficiente para dar continuidade aos padrões de qualidade. O roteiro é especificamente fraco por não se apoderar de nenhuma trama específica, além de requerer de clichês desnecessários, entretanto não desperdiça formas de criar elementos precisos para um suspense no final que consegue entreter quem está assistindo. Em contrapartida, nota-se a presença excessiva (porém necessária) de violência e uso de palavrões, o que deu a classificação de 14 anos, afinal vemos também esmagamentos de cabeças, lutas que terminam em sangue explícito, tripas voando para sua cara (quando em 3D), uma ‘pitadinha’ de sexo e as caras horrendas das bruxas (que é de dar medo em qualquer um). Para contribuir para a identificação do espectador em séculos passados, somos introduzidos em figurinos excelentes, cenários impecáveis e até uma linguagem mais peculiar da época (diabetes é descrito como ‘doença do açúcar’).

Concluindo, essa adaptação mais sombria de “João e Maria” serve especificamente para acompanhar um enredo bom, todavia com poucas surpresas, e cenas de ação de tirar o fôlego dos atores e do espectador. Trata-se de uma produção mediana comparada a outros do gênero, mas não deixa de desenvolver uma visão bem explorada do conto de fadas. Só faltaram mesmo os pedacinhos de pães!

*** (3,5/5)




Hansel and Gretel: Witch Hunters, Alemanha/EUA, 2013
Direção: Tommy Wirkola
Elenco: Jeremy Renner,  Gemma Arterton, Famke Janssen
Duração: 1h 28min

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Review: O que você faria se descobrisse que tem uma doença terminal?

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por Cremilton Souza

Now Is Good é uma adaptação do livro Before I Die, da escritora Jenny Downham. A história é centralizada em uma garota de 16 anos, chamada Tessa (Dakota Fanning), que foi diagnosticada com leucemia. Esta tendo consciência de sua morte cria uma lista dos desejos que pretende realizá-los antes de sua suposta morte. Entre estes desejos estão: perder a virgindade, fazer coisas ilegais, ser famosa, fazer uma tatuagem, entre outros.

Na sua lista não incluía encontrar um amor, mas isso muda quando ela conhece seu novo vizinho Adam (Jeremy Smith), Tessa se apaixona pelo o jeito doce e meigo do rapaz, levando-a viver experiências inesquecíveis que não constava em sua lista, como ir à floresta, tomar banho de mar no meio da noite, quando a jovem deu por si já estava completamente apaixonada por Adam. Em meio a trama temos um pai protetor que tenta proteger Tessa de todo e qualquer sofrimento que possa surgir, por outro lado há uma mãe ausente que não consegue lidar com a doença da filha, ainda temos a adolescente rebelde  Zoye (Kaya Scodelario). Esta melhor amiga de Tessa se envolve com Scott, descobre-se grávida, abandonada pelo namorado tenta fazer um aborto, mas desiste depois que Tessa a aconselha ter o bebê.


Com um roteiro clichê, Now Is Good se mostrou um filme fraco, não conseguiu prender minha atenção, assistir mesmo, porque já tinha começado a assisti-lo, a história lembra um pouco ao filme Um Amor Pra Recordar, mas fica longe de ter boas sequências de imagens e criatividades na lista de desejos como a de A Walk  To Remember.

Por fim, Now Is Good com exceção da atuação do pequeno Cal (Edgar Canham) que defendeu bem seu personagem ao interpretar o irmão de Tessa, não me surpreendeu em nenhum outro aspecto, sendo assim, não recomendo a vocês leitores, entretanto, parafraseando Ítalo Calvino não devemos nos limitar a leitura de resumos, críticas, interpretações e sim irmos direto ao original. Quanto mais pensamos conhecer por ouvir dizer, quando assistimos de fato mais se revelam novos, inesperados, inéditos. Naturalmente isso ocorre se estabelecer uma relação pessoal com quem o assiste. Portanto, se alguém se identificar com a história não custa nada assistir e tirar suas próprias conclusões.

 *** (3/5)
Now Is Good, Reino Unido/Irlanda do Norte, 2012
Direção: Ol Parker
Elenco: Dakota Fanning, Franz Drameh, Joe Cole
Duração: 1h 43min  

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Review: “O Impossível” prova que é possível contar uma história real sem se render à artificialidade

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por Amanda Prates
OBS.: Esta review pode conter spoilers!

Difícil descrever a sensação que se tem ao assistir O Impossível. Dor, prazer e angústia se intercalam diante do que seus olhos veem e te fazem sentir na pele cada minuto transcorrido do filme de maneira tão pungente. O longa-metragem vai além de apenas contar sobre a tragédia ocorrida pelo tsunami que varreu o sudeste asiático em 2004, este nos remete à impressão de que só o cinema é capaz de narrar tudo isso de forma tão física. A metáfora usada no título é explorada brilhantemente para o que o diretor tenta apontar: o clichê de que nada é impossível, pelo contrário. Mas é esse clichê, atrelado ao efeito que causa no espectador pela beleza e sinceridade das personagens que o tornam digno de ser assistido.

Uma série de aspectos conspira a favor de O Impossível, o que não é de se surpreender. Juan Antonio Bayona (O Orfanato) faz com o espectador se conecte ao desastre não apenas com imagens, mas com sons – para que compreendamos a força do tsunami. A ideia de retratar a história de uma família de classe alta que, drástica e imprevisivelmente, é separada após um desastre hipnotizante enquanto estava de férias  e hospedada em um hotel na Tailândia, parece ultrapassar os limites das telas pelo brilhantismo como o diretor trabalha com emoções sem perder a sobriedade no tratamento delas. Bayona comanda muito bem a produção das cenas: a construção do tsunami é incrível, tanto do ponto de vista técnico como no trabalho com as câmeras, capturando espetacularmente a angústia e o sofrimento no momento do impacto. A partir daí, tudo flui naturalmente e as personagens se encarregam de fazer com que a dimensão do ocorrido exale para fora da tela.


Apesar de relatar as tentativas de sobrevivência de uma família abastada, as personagens nos ganham pela simplicidade com que são apresentadas, sujeitos que se veem em uma situação inevitável e imprevisível. Lucas (Tom Holland), o filho mais velho do casal Bennet, demonstra uma força de sua própria natureza, que o faz capaz de enfrentar as consequências de um tsunami. Ewan McGregor (Toda Forma de Amor, Moulin Rouge!) consegue dimensionar toda a fragilidade e esperança de seu personagem John e, mesmo que só ganhe destaque pouco tempo depois a partir da metade do filme, é dele uma das cenas mais enternecedoras: o momento em que ele faz a ligação para o sogro, anunciando o evento fatídico. Não se render às lágrimas aí é tarefa árdua. Mas é Naomi Watts (J. Edgar, Você Vai Conhecer o Homem dos Seus Sonhos) quem talvez oxigene o filme com sua força de interpretação extraordinária, que faz com que todo o sofrimento de Maria seja mais do que real. Ela consegue atrelar a força do filme à sua personagem, com minúcias que vão além da face de sofrimento e dor, aspectos que lhe resultaram em uma indicação ao Oscar, na categoria de Melhor Atriz.

Agora, imaginem se, no final disso tudo, toda família se encontrasse, no que parecia ser o acaso, no mesmo hospital?  É daí que toda a metáfora se desenrola e encerra a história com a mensagem de como o espírito humano, a esperança e o amor são capazes de coisas impossíveis. O maior triunfo deste foi ter conseguido contar uma história real, sem precisar ser um documentário. Uma história tão forte e envolvente, que poderia se tornar enfadonha e repetitiva, não fosse pela maestria alcançada tanto no quesito técnico como narrativo, com os quais o diretor faz com que o filme toque o espectador sem grandes esforços ou qualquer indício de artificialidade.

***** (5/5)
The Impossible/Lo Imposible, EUA/Espanha, 2012
Direção: Juan Antonio Bayona
Elenco: Naomi Watts, Ewan McGregor, Tom Holland
Duração: 1h 54min 

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Review: Nicole Scherzinger se multiplica várias vezes para mostrar seu "Boomerang"

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por Léo Balducci

Após fazer um pouco de farofa no álbum “Killer Love”, Nicole Scherzinger volta nos presenteando com uma música super gostosa de ouvir e o melhor sem dubstep.  E o clipe não fica atrás, muito pelo contrário, ele conseguiu superar nossas expectativas por ser o que ele realmente deveria ser: "Boomerang"!


Vemos uma Nicole muito mais animada e feliz de poder mostrar sua música ao mundo, onde ela não hesita em usar de artifícios de visualização para satisfazer a essência do clipe. Na verdade, o vídeo se destaca por ser simples e não utilizar muitos elementos para entreter, o que na maioria das vezes deixa tudo muito confuso (pegue o exemplo dos clipes de Nicki Minaj). Além disso, a cantora faz com que fiquemos friccionados por se dividir em várias Nicoles, o que evidencia o fato do bumerangue – título e tema central de toda a produção -, onde também faz uso de luzes de neon (não sei se é isso mesmo) em seu corpo e reflete a luminosidade como a fração de todo o sentido de seus sentimentos, sem se perder no foco da letra da canção. Ao se rodear várias vezes de si mesma em movimentos diferentes nos proporciona verificar que foi trabalhoso e muito divertido gravá-lo!


Outros casos interessantes do clipe são os figurinos que são muito bem posicionados conforme as razões para a expressão da artista. Mesmo sem se prender a coreografias, ela faz uso de alguns passos, o que denomina ainda mais a procura excessiva por mostrar que ela é uma mulher forte e que não irá desistir tão fácil de seu amor – o que a música exemplifica em todo o refrão. Os versos são tão bem atribuídos à melodia que temos a sensação de estarmos ouvindo uma das melhores músicas do ano (só que nem é pra tanto), mas ainda assim alguns ouvintes de plantão podem não se entusiasmarem muito com a composição devido não ser a tão clara e repentina “farofa” que estão acostumados a ouvir ou por não estarem com batidas tão bem organizadas no ritmo da canção, mas “Boomerang” é assim, não tem uma letra abusiva e não precisa se priorizar a elementos clichês- apesar deles estarem presentes. A produção é do Will.I.Am, mas a promessa de música boa fica por conta de Nicole!



Oh, you can turn me down, you can throw me now / The harder out, the harder I come back around / You can break my heart / But you can't scratch my name / I can take the hit cause I'm a boomerang” (‘Oh, você pode me rejeitar, você pode me jogar agora / Quanto mais força puser, com mais força vou voltar / Você pode partir meu coração / Mas não pode arranhar meu nome / Posso aguentar o golpe, porque sou um bumerangue’). E pode ter certeza que é mesmo!


Nada impede que Nicole, depois de ser jurada do “The X Factor” do Reino Unido, consiga emplacar esse como um hit e ainda contagiar a todos com uma faixa tão bem composta e produzida (um acerto para o Will.Eu.Mesmo) e ela vai voltar, afinal é um bumerangue. E seus fãs merecem todo esse trabalho e o segmento essencial que a faixa pretende se associar na exploração do sentido da música em relação ao clipe, o que fez surgir as várias multiplicações dela. No entanto, tem que se levar em conta que nem todos os elementos apresentados no vídeo consistem com algum sentido com a faixa, mas de qualquer maneira foi uma produção visualmente muito bem elaborada. Não precisam se preocupar, tem Nicole pra todo mundo!


**** (4/5)
Música: Boomerang
Artista: Nicole Scherzinger
Gravadora: Interscope Records
Data de Lançamento: 25/01/2013

Direção: Nathalie Canguilhem
Duração: 3min 19s

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O espetáculo da vida em movimento em "On the Road"

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por Aline Santos

Estrada: Caminho, em geral público, mais ou menos largo, que, situado fora do perímetro urbano, liga uma localidade a outra, e pelo qual transitam pessoas, animais ou veículos. Etimologicamente esse é o significado atribuído à estrada, mas segundo o universo construído por Walter Salles em seu filme On the Road, estrada é uma passaporte para a liberdade, onde nada é proibido e não se pode proibir.

On the Road é uma adaptação do livro de Jack Kerouac, intitulado Pé na Estrada e que foi publicado em 1957. O filme traz em seu elenco Sam Riley (Sal Paradise), Garret Hedlund (Dean Moriarty) e Kristen Stewart (Marylou). Sal Paradise (Sam Riley) é um jovem aspirante a escritor que logo após a morte de seu pai conhece Dean (Garret Hedlund), uma espécie de espírito libertário que proporciona a Sal diversas experiências e um mergulho profundo no universo deslumbrante e conturbado que é a vida. Salles traz também nesse filme um pouco do universo da contracultura, um movimento contra qualquer tipo de pensamento puritano e conservador que tomava conta dos Estados Unidos pós-guerra. A contracultura não era só um movimento, mas, um estado de espírito. 


Salles construiu uma obra de arte de pinceladas precisas e ousadas, On the Road é a prova do amadurecimento do diretor principalmente nas escolhas dos atores para os personagens. Sal é o reflexo da juventude de sua época em pleno estado de ebulição que ansiava por mudanças, e é esse espírito ávido por mudanças que fez com que ele e Dean se tornassem almas gêmeas. Mas, uma agonia deliciosamente perturbadora paira sobre o filme: o que exatamente esses jovens, aparentemente loucos, procuram?  Você pode pensar que eram apenas jovens rebeldes a procura de sexo, drogas e rock’n’roll. Acho que não, parece óbvio demais e não condiz com a complexa obra. Jovens que queriam viajar e conhecer o país? Soa como um reality de péssimo gosto. O filme é um mergulho na mente humana, Sal e Dean só querem um pouco de movimento, não sair do lugar, mas sair da inércia em que se encontram suas vidas, e eles encontram esse movimento vagando sem destino, se alimentando da vida das pessoas, para conhecer um pouco das suas.

A obra de Salles não necessita de recomendações de críticos e entendedores, ela se faz recomendável, seja por ser um relato riquíssimo da época de florescimento de uma juventude contestadora, seja pela ótima música ou mesmo pelos versos com que o filme nos presenteia. On the Road não é apenas um filme que convida todos a colocar a mochila nas costas e viajar sem rumo, ele nos leva além, para aquele lugar onde Sal desejava chegar: a lugar nenhum.

***** (5/5)
(On the Road, Estados Unidos, 2012)
Direção: Walter Salles
Elenco: Kristen Stewart, Garrett Hedlund, Sam Riley
Duração: 2h 17min

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Review: Os conceitos do preconceito mostram o reflexo na nossa sociedade em "Histórias Cruzadas"

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por Léo Balducci

Poucas são às vezes em que paramos para pensar em como a sociedade pode ser tão hipócrita em pregar o dito “NÃO AO PRECONCEITO”, mas praticar diariamente formas de tentar humilhar e denegrir a imagem do seu próximo. Vemos isso com nossos colegas, amigos, parentes e até em nós mesmos. Ninguém está privado de apenas sofrer ou praticar qualquer modo de agressão moral contra uma pessoa, pois todos somos capazes de exalar tanto bondade quanto maldade. “Histórias Cruzadas” é um filme que nos faz refletir e muito sobre como estamos vendo nosso próprio mundo, e pior, o que estamos fazendo para ele perante todos àqueles que convivem conosco.

O longa-metragem traz como prioridade representar o racismo na sociedade americana no século XX, tentando expressar como isso influenciou no modo de vida dos negros. Baseado no Best-seller de Kathryn Stockett, a trama gira em torno de negras domésticas que trabalham para famílias brancas em detrimento de um salário miserável em Missisipi, considerado um dos estados mais atrasos com relação aos direitos civis igualitários. Contrariando toda uma sociedade racista, Skeeter (Emma Stone) vê a oportunidade se tornar  uma grande jornalista ao escrever um livro trazendo depoimento das domésticas de cor, que tinham que cuidar dos filhos de seus patrões e ainda usar banheiros separados.

Apesar da possibilidade de grandeza e mudança de pensamento de todo um estado, Skeeter se depara com inúmeras dificuldades ao longo desse caminho tortuoso como a rejeição de algumas negras em contar suas histórias e a desconfiança de seus colegas brancos. Não há como negar que a narração mais emocionante, e também a central de todo o filme, é a de Abileen (Viola Davis), que não hesita de relatar os sofrimentos e angústias de uma vida marcada por um rumo sem sonhos ou objetivos. Quem merece destaque também é Minny (Octavia Speencer) que consegue diminuir o tom de drama e colocar certos momentos de risos em meio aos vários patrões para quem já trabalhou e as vivências que teve (e que ainda terá).


“Histórias Cruzadas” traz uma atuação impecável de Emma Stone, que demonstrou não ser somente uma atriz jovem em aprendizado, mas também uma das grandes novas gerações que deverão deixar seu legado no cinema. Menções para Bryce Dallas Howard, que interpretou de forma espetacular o lado contra a integração racial (não há como assistir e não torcer para que ela se dê mal) e Jessica Chastain, que viveu uma personagem vinda do subúrbio e com várias inseguranças. Nenhuma surpresa que a produção tenha ficado 3 semanas consecutivas em 1º lugar nas bilheterias dos Estados Unidos, o que não acontecia há um bom tempo.

A essência de toda a jornada das negras é retrado de modo a tentar prender o espectador e fixar seus olhos penetrantes numa identificação com elas, que causa diversas cenas comoventes e, principalmente, de vergonha de ser parte de um mundo tão vasto de preconceitos que se resume apenas a julgar sem nem sequer questionar suas atitudes. Ao final, você sai com um pensamento renovado e uma reflexão infinita de apesar de sermos de cores diferentes, falarmos línguas diferentes, termos gostos diferentes, o sangue que pulsa no nosso coração é vermelho, igual ao de todos – pois nesse caso não há distinções que separem o branco do negro, o europeu do latino, o magro ou o gordo. Ao final, o caminho para a real mudança parte de cada um de nós, não julgando os outros, mas sim nós mesmos!


***** (5/5)
(The Help, EUA, 2011)
Direção: Tate Taylor
Elenco: Emma Stone, Viola Davis, Octavia Spencer
Duração: 2h 26min

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Review: Phillip Phillips surpreende com seu country maduro em “The World from the Side of the Moon”

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por Amanda Prates

Se você pretende ouvir The World from the Side of the Moon, tenha em mente antes que este não é um álbum pop e Phillip Phillips não almeja o rótulo de pop star. O que você encontrará é um trabalho um tanto incomum aos dos antigos american idols, talvez um dos melhores, e a prova de que o rapaz não quer ser mais um artista descartável da máquina de música pop. Longe de Kelly Clarkson, Jordin Sparks, David Cook e Kris Allen, o norte-americano de 22 anos, vencedor da última temporada do reality show comandado por Mariah Carey e cia, é amante do folk-rock, do country e do pop rock e possui um timbre que logo me faz lembrar Bruce Springsteen. E antes que você torça seu nariz, este não é um daqueles discos country chatos, melancólicos e sombrios de ponta a ponta. Seu álbum de estreia é recheado de ótimas baladas, letras inspiradoras e melodias cativantes, como se fossem misturas de tudo o que há de bom da música, e influência clara de Dave Matthews e Jonny Lang, por exemplo.

Com I watch the world from a side of the moon/Looking at the stars, looking back to you” Phillips abre o disco em “Man On The Moon”, essencialmente country e com instrumentos típicos como o banjo, que já logo te surpreende pelo incrível timbre do rapaz. A popular “Home” continua atingindo as primeiras posições em importantes charts e até ganhou cover no oitavo episódio da atual temporada de Glee. Ela é uma daquelas canções típicas a Bruce Springsteen, com banjos, guitarras e coros em um exagero certeiro e uma mensagem madura e patriota. “Gone, Gone, Gone”, anunciada recentemente como segundo single, se destaca em meio as 12 faixas e parece ter as mesmas fórmulas de sucesso de sua anterior. A melodia de “Tell Me a Story” é doce e aumenta seu desejo de querer continuar a ouvir o álbum até o fim, e declara “So don't believe in everything you see/Because what you want might not be what you need”.


Enquanto “Get Up Get Down” se diferencia das demais por sua agitação pop rock, “Wanted Is Love” incorpora a essência rock’n’roll e mostra um lado sombrio. A batida de “Cant’ Go Wrong” se assemelha às primeiras canções, mas com refrão que gruda facilmente I can't go wrong/ As long as I remember where I'm from”. E a faixa mais amor fecha o disco, “So Easy”, essencialmente soft folk e de refrão simples, clichete e apaixonado, “You make it so, you make it so, you make it so easy”. Na edição deluxe aparecem “Hazel”, “Wicked Game”, um cover da canção original de Chris Isaak e a versão ao vivo de “Home”.

Mesmo o fato de seus vocais permanecerem constantes em grande parte das composições, Phillips está perdoado, pois, aparentemente, isso não soa como um problema para os meus ouvidos. The World From the Side of the Moon possui todos os elementos de um ótimo álbum, já que recebeu uma recepção significativa com o 4º lugar na Billboard 200, mas o próximo desafio do rapaz é se desprender gradualmente do rótulo de ex-participante de um reality show que lhe foi dado. Apesar das comparações com Dave Matthews, suas características soam como algo natural e nada imitador, transmitindo certa maturidade em suas letras e deixando vislumbrar seu lado íntimo no álbum, capaz de te fazer parar e se perguntar se este tenha realmente saído de um produto do American Idol. 

*****(5/5)
The World from the Side of the Moon, Phillip Phillips
Lançamento: 19 de novembro de 2012
Produção: Drew Pearson, Gregg Wattenberg
Gravadora/Selo: Entertainment/Interscope Records 
Duração: 45min

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Review: 2012 repleto de álbuns com o Espírito do Natal!

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por Léo Balducci

E finalmente mais um ano vai chegando ao fim, mas antes tem as tão alegres, harmoniosas e chatas festas de Natal, onde surge parente do nada e começa sempre aquele tiroteio de perguntas desagradáveis e descontroladas. Mas em meio a tantos risos, choros e piadas ('É pavê ou pra cumê?' Ninguém merece!), sempre acaba tendo aquela música de fundo que começamos a prestar atenção quando tudo fica mais chato do que o normal (se não tiver é bom colocar pra tocar!). Por isso, O Que Vi Por Aí resolveu reunir 10 álbuns de Natal lançados em 2012 e fazer uma pequena review para que você não fique ainda mais chateado com o momento em família, e mesmo que essa confraternização seja muito agradável, é sempre bom ouvir algo a mais do que a voz dos nossos 'nada-intrometidos'-faça-o-eu-quero' parentes!

Além disso, escolhemos duas músicas de cada álbum para colocar como aquelas que despertaram nosso espírito natalino (ou não!). Então, aqui vamos nós:

CeeLo Magic Moment - CeeLo Green

Acertando na mosca! Nos Muppets! Quer dizer... CeeLo Green já mostrou inúmeras vezes que talento para cantar é o que não falta para ele e nos apresentou um belo trabalho nesse seu momento mágico. Na verdade, o cantor abusou da mistura de seu R&B e pop e não hesitou em construir um álbum consistente que agrade a todos ouvidos de pessoas que tem a tão apreciada alma natalina. Sua afinação em quase todo o repertório é de dar uma pequena inveja em muito cantores, mas é bom deixar claro que nem todas as canções são tão bem exploradas.

Músicas: “What Christmas Means to Me” e “Please Come Home for Christmas”
Nota: 4/5




Christmas In The Sand – Colbie Caillat
Dessa vez, Colbie soube muito bem como lançar um álbum bem produzido e que expresse o espírito natalino de uma forma mais, digamos, ensolarada. O repertório traz muita praia, Papai Noel de sunga e um ar de descontração muito bem impostos para deixar qualquer celebração de Natal mais natural. Os vocais da cantora correspondem a exigências que as músicas pedem, com uma voz tão suave que se tornam a trilha sonora perfeita para uma confraternização natalina no Brasil (Que calor, hein!). O ritmo pop soul unido com as melodias dessa época dão até mesmo vontade de ir para a praia!

Músicas: “Christmas in the Sand” e “Every Day Is Christmas (feat. Jason Reeves)”

Nota: 5/5

Cheers, It’s Christmas – Blake Shelton


Esse country natalino poderia soar extremamente como inoportuno, mas a coisa anda muito pelo contrário, pois além de trazer suas origens, Shelton conseguiu minimizar qualquer música que fugisse de seu tema de brinde. Muito bem acompanhado do violão, ele apresenta um repertório razoável que possa aquecer qualquer casa com uma boa lareira em que nosso bom e velho Noel possa tentar descer. As parcerias com Miranda Lambert e Kelly Clarkson também ajudam a consumir essas canções bem produzidas.


Músicas: “There's a New Kid In Town (feat. Kelly Clarkson)” e “Santa's Got a Choo Choo Train”
Nota: 4/5


White Christmas – Brooke White


Conduzindo uma inspiração natalina, Brooke dá um repertório organizado e elaborado de forma a agradar os ouvintes que apreciam ritmos com ótimas notas musicais. Seu pop caiu muito bem nas canções típicas do Natal e nas composições que completam o álbum, sem deixar desanimar com faixas mais lentas. Nas músicas mais dançantes, ela não hesita em colocar melodias e ritmos bem posicionados numa letra bem gostosinha de se ouvir.

Músicas: “Last Christmas” e “Wonderful Christmastime”
Nota: 4/5




It's Christmas Time – Cascada

Extraída das baladas, Cascada parece fazer um bom trabalho nesse álbum, mas só parece mesmo. Quem estava esperando músicas natalinas ao som dançante das batidas, vai se decepcionar um pouco, pois somente 2 ou 3 seguem o gênero (que por sinal, se encaixaram bem). Em compensação às outras, nada de muita novidade, além de repertório e produção meio previsíveis e alguns ritmos incluídos. Esse tempo de Natal ainda não chegou para esse álbum! 



Músicas: “Last Christmas” e “Somewhere At Christmas Time”

Nota: 2/5


Home For Christmas – Chris Mann


Esse é um daqueles EP’s que os tios distantes dão de Natal por você ser jovem ou gostar muito de músicas, mas que na verdade, eles nem sabem quem é e muito menos ouviram. Não há como negar que algumas canções são bem impostas no repertório, mas nada de muita novidade ou que faça alguém despertar seu espírito natalino. Os vocais de Chris são bons, mas nada de muito bom para se ouvir quanto se está pensando em comemorar em família, só para quem quer chorar por estar sozinho!


Músicas: “I'll Be Home For Christmas” e “White Christmas”
Nota: 2/5



A Very Merry Perri Christmas – Christina Perri


Agora esse sim eu adoraria ganhar de presente! Christina provando que sua voz se encaixa perfeitamente em clássicos de Natal e, nesse desempenho vocal impecável, que ela resume todas as composições. Não há como não se emocionar ao ouvi-la cantar “Ave Maria” ou acompanhar sua voz nas letras de “Happy Xmas”, pois ela realmente consegue transmitir todos os sentimentos e a verdadeira essência do Natal. Ela não precisa se render ao ritmo agitado ou ficar somente isolada em versos calmos, já que ela tem o talento de contornar esses tons e ficar num meio termo. Esse Natal é bem mais inspirador com uma Perri!

Músicas: “Something About December” e “Ave Maria”
Nota: 5/5
This Is Christmas – Katherine Jenkins

Apesar da maravilhosa voz que Katherine nos permite apreciar, um exagero bem grande se torna visível na transferência das músicas natalinas para o gênero clássico. Ela contou com ajuda de seus amigos cantores e de uma orquestra, que deu sequência as canções, porém nem mesmo eles conseguiram salvar o repertório que realmente virou desagradável de se ouvir. Não estou criticando a voz da cantora, mas sim como ela a usou para implementar as faixas escolhidas para o álbum, que não deixou espaço para nenhuma música favorita 
ou que expresse o espírito natalino.

Músicas: “I Wish You Christmas” e “Come What May”
Nota: 1/5



On This Winter’s Night – Lady Antebellum
Esse é mais um country para ser ouvido no Natal, porém não impressiona como a escalação feita por Blake Shelton. O repertório foi bem escolhido e conseguiu dominar a essência de um Natal glorioso e conciliar de forma razoável as composições típicas dessa época do ano. De uma maneira mais alternativa, o grupo se sai bem em criar ambientes agradáveis para se ouvir o disco, mas peca um pouco em como produz as faixas para apresentá-las ao público. De um modo geral, nada sai fora do esperado, por isso talvez permaneça num patamar tão estagnado e um pouco previsível!

Músicas: “A Holly Jolly Christmas” e “Christmas (Baby Please Come Home)”
Nota: 3/5



Christmas For You – Thomas Anders
Afinal isso é pop, jazz ou um clássico contemporâneo? Na verdade, um pouco dos três. Anders não hesitou em mesclar no repertório os gêneros ao mesmo tempo em que os coloca em ma mesma música juntos. Além disso, ele introduziu um pouco de pop latino nas composições natalinas, que caíram muito bem de um modo geral. É um bom álbum para dar de presente para aquela tia que é apaixonada por cantores latinos (mesmo ele não sendo). Nada do que ouvir músicas com letras que correspondem a uma boa melodia e que impressionam na produção!

Músicas: “It Must Have Been The Mistletoe” e “It's Christmastime”
Nota: 4/5


E não esqueça de deixar o sapatinho na lareira e se proteger bem, pois lá fora deve estar nevando... Ah é, nós moramos no Brasil! Então trate logo de estourar uma champagne quando der meia-noite e comemorar pois o Natal chegou e seja sincero na hora de ver seus presentes (Se não gostou, diga!). Brincadeiras à parte, a equipe O Que Vi Por Aí deseja a todos um deseja a todos um Feliz Natal! Com muita paz, harmonia, amor e o mais importante, fé, porque é com ela que conquistamos grandes vitórias! Esperamos que todos possam sentir a magia do Natal e curtir bastante este dia tão especial!

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