Review: Cheio de artifícios, clipe de "Scream and Shout" faz valer a parceria com Britney Spears

por Léo Balducci

Nessa quarta feria (28/11), além dos típicos candidatos se apresentando na versão americana do “The X Factor” para tentar garantir um lugar na competição, tivemos a estreia exclusiva do videoclipe de “Scream And Shout”, parceria que Britney Spears fez para o novo álbum de Will.I.Am. Já sendo a segunda mais baixada no iTunes dos Estados Unidos, o single tem como objetivo revivenciar as boas lembranças que o líder do Black Eyed Peas tinha quando dominava as paradas. Por enquanto, está dando certo!

O clipe não se modificada ao que o cantor/rapper está acostumado a realizar, evidenciando ainda mais a multiplicação de ambientes – o que já está completamente desgastado – e visual robótico. Britney que o diga, já que nos primeiros versos tenta explorar seu grave, que por mais estranho que possa parecer, dá certo ânimo na música. O que realmente se destaca são os elementos visuais introduzidos durante as cenas em que os cantores aparecem, como as garrafas (de cerveja, conhaque, tanto faz) que se cruzam, quebrando-se.


O uso do “It's Britney, Bitch” antes da introdução da batida eletrônica é sem dúvida uma das melhores conduções que a música poderia ter. Nota-se também que várias câmeras são exibidas enquanto Britney e Will.I.Am fazem poses e começam a cantar, isso como forma de expressar a procura pela atenção aliado a tecnlogia. Apesar de o cenário principal ser virtual – mais utilizado o branco -, a visibilidade é de que estão numa balada, fazendo a relação efetiva com a letra da música: When your hear us in the club / You gotta turn the shit up. A utilização do ‘último’ carro lançado, do brilho de chover papeis dourados, as caixas de som e as bolas de clube são impostas mais uma vez para impor a tecnologia em tudo – além é claro do ar de convencimento, principalmente pelo carro. Ao final, a introdução retorna com Britney e vemos ele jogando uma rede numa estátua, representativa de uma mulher, enquanto somos direcionados para a cabeça lapidada.

Não há como negar que soa bem artificial, mas afinal é esse o gênero que Will.I.Am quer mostrar  ao mundo, usando sua tecnologia a favor de seus experimentos na música. Num contexto geral, o clipe tem sim sua expressão positiva, mas abusa – como sempre – no uso excessivo de cenários sem sentido e fundos com repetições. O que salvou tanto a música quanto a produção de mais um fiasco na carreira do produtor foi realmente a parceria com Britney!

***(3,5/5)
Música: Scream And Shout
Artista: will.i.am (feat. Britney Spears)
Gravadora: Interscope Records
Data de Lançamento: 28/11/2012
Direção: will.i.am
Duração: 4min 52s

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Review: Cher Lloyd traz seu pop rap bem otimista no álbum "Sticks & Stones"

por Léo Balducci

“Parece um Helicóptero”. É assim que se termina a música “Want ‘U Back”, carro-chefe do álbum de estreia de Cher Lloyd; e não é que ela veio mesmo como um helicóptero! Aterrissando como que de repente nos nossos ouvidos e nos fazendo entrar junto nessa onda de “Sticks & Stones”!

A participante do “X Factor UK” é divertida, tem um vocal de estrela teen e uma beleza notável, tudo mesmo que o reality busca numa cantora - pena que ela tenha terminado em 4º lugar. De qualquer maneira, com seu primeiro trabalho já disponível para os britânicos e começando a ser introduzido nos Estados Unidos – com músicas em boas colocações nos charts -, Cher já provou a que veio e não hesita em mesclar a curtição com seus sentimentos mais profundos.

O primeiro single abre uma boa porta para sua entrada no mercado musical americano, trazendo ótimas rimas que são acompanhadas de uma melodia muito bem sobreposta. Desse modo ela também explora seu lado mais rap e R&B com “With ‘Ur Love”, segunda faixa do disco, porém é em “Oath”, sua parceria com a rapper Becky G, que ela ganha destaque e mostra saber cantar bem rápido sem se perder com as palavras – como os rappers costumam fazer. Já “Swagger Jagger” traz a nossos ouvidos um ritmo já conhecido, fazendo o diferenciado ao colocar uma sucção bem eletro dance e as mesmas rimas de rap bem sincronizadas com a melodia. Por fim, "Beautiful People” surge para expressar que sua voz também pode ser escutada em melodias mais lentas, o que propositavelmente se encaixa perfeitamente no dueto com a banda Carolina Liar.



Não há como escolher uma música só do repertório para destacar, muito menos deixar alguma fora das boas como as demais. Todas seguem a mesma linha de apreciação aos nossos ouvidos.

Concluindo, “Sticks & Stones” não é nenhum álbum que vá revolucionar o cenário pop mas serve como uma boa sonoridade para nossos ouvidos diante de tanta “farofada” – até mesmo “Swagger Jagger” soa melhor – e consegue suprir as necessidades de quem deseja ouvir umas músicas bem chicletes com boas rimas e uma letra condizente com seu tema.

****(4/5)
Nome do Álbum: Sticks & Stones
Artista: Cher Lloyd
Gravadora: Syco Music, Epic Records
Data de Lançamento: 02/10/2012 (Estados Unidos)
Número de Faixas: 11
Duração: 36min 8s

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Bridgit Mendler aposta num som mais maduro e chiclete em "Ready Or Not"

por Léo Balducci

E a Disney continua a investir em estrelas teens que consigam dar muito lucro! Após a leva de Selena Gomez, Demi Lovato e Miley Cyrus, ficou difícil encontrar algum artista da franquia da empresa para se adequar com suas expectativas. Mas daí surge Bridgit Mendler, a adolescente que atua na série não tão bem-sucedida “Boa Sorte, Charlie”, e aparece a primeira oportunidade de modelá-la conforme a indústria pede.

O carro-chefe de seu primeiro álbum é “Ready Or Not”. A música é nada mais do que um eletro-pop bem basicão sem investir em nada de novo muito menos tentar explorar a essência da jovem. No entanto, ela expressa uma significativa mudança nos estúdios Disney: maturidade. Envolvida nas trajetórias de vida de superação de suas ex-estrelas,  a empresa do Mickey Mouse resolveu fazer um material que pudesse gerar críticas positivas em cima da geração a quem deseja atender, sem delongas ou demora para chegar direto ao ponto. “Pronto ou não / Aqui vou Eu / Onde você está / A noite é jovem”, diz a letra da canção sem deixar de lado nenhuma dupla interpretação. Afinal, as crianças que cresceram assistindo “Hannah Montana” já são jovens e merecem um material que codiga com sua idade.


Num contexto geral, a faixa segue uma linha bastante promissora e mesmo sendo chiclete faz com que quem ouça queria buscar mais trabalhos dela, porém não somente pela melodia mas também pelo vocal. Sua voz rouca acompanhada de um bom timbre lembra bastante o jeito que Miley e Demi costumam cantar, mas é lógico que ela assume uma identidade própria nas músicas. Além disso, o sotaque britânico que coloca no single deixa ainda mais gostosa de se ouvir!

Não há como dizer se o futuro para Mendler é certo no mundo da música, mas o disco “Hello My Name Is...” já traz uma boa introdução para quem antes nem sequer existia, onde o primeiro single atende as expectativas do mercado. Agora, se ela quer realmente trilhar uma carreira como atriz e cantora terá que ‘sair das asas’ do Mickey e começar a procurar outros meios para se promover, pois com a Disney ficará sendo somente aquele garotinha que fazia uma série legalzinha do Disney Channel e nada mais.


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Review: Mila Kunis e Justin Timberlake fazem 'sexo sem compromisso' em "Amizade Colorida"


Enquanto alguns ficam na expectativa por um novo álbum de Justin Timberlake, outros preferem apreciar sua carreira cinematográfica. Ele mesmo já disse que não virou apenas ator, foram as pessoas que pararam de se referir a ele como cantor, só que ele desempenha tão bem a função em Amizade Colorida que é impossível não considerar tamanho talento para estar nas telonas.

Dentre vários filmes que tentam explorar a atração sexual por seus protagonistas, o longa se destaque não apenas por mostrar cenas com uma ‘pitada’ de nudez – lembrando que não aparece órgão genital de ninguém -, mas também por conseguir fazer uma comédia irreverente sem sofrer com os efeitos colaterais que comédias do gênero nos remetem a pensar.

Nessa produção super bem elaborada, Justin é Dylan, um cara simpático de Los Angeles que aceita ser editor de uma revista importante em Nova York após ser persuadido por Jamie (Mila Kunis). A partir daí, eles começam a manter uma boa relação de amizade, que acaba por se tornar algo a mais. Convencidos de que relações amorosas só dão dor de cabeça, eles resolvem somente fazer sexo por diversão e excitação, sem ferir os sentimentos de ninguém muito menos ter um romance que se desgaste com o tempo.


Não é à toa que o enredo é tão concludente com os dias de hoje, pois isso é realmente normal e sem precedentes.  Desse modo, não chega a ser um impacto para nenhum espectador, já que o filme busca sempre trazer elementos rotineiros e pensamentos que condizem com o que quem assiste deseja ouvir. Alias, as falas e gestos comum fazem exatamente isso de forma ainda mais engraçada, o que se torna a parte que mais atrai o público – mais até do que os corpos tão definidos e bem cuidados dos atores principais.

A comparação de Amizade Colorida com Sexo Sem Compromisso consume várias colunas de críticas por aí, mas na verdade são duas produções que se baseiam em demonstrar que não se precisa necessariamente estar numa relação para fazer um sexo prazeroso. Entretanto, eles caminham em patamares diferentes e não dialogam entre si, onde o primeiro tem um elemento bem mais gostoso de ver: modernidade nas cenas.  Talvez esse confronto se dê pelo fato da atriz Mila Kunis e Natalie Portman, protagonista de Sexo Sem Compromisso,  terem atuado juntas em Cisne Negro e depois ambas aparecerem em filmes com premissas iguais. Só que não!

Enfim, Amizade Colorida é um bom pedido para quem NÃO quer reunir a família na sala, onde não se assume completamente em estereótipos nem também em preconceitos ou definições prontas – o que claramente causa a boa impressão do filme.



Friends With Benefits
Diretor: Will Gluck
País de Origem: EUA
Elenco: Mila Kunis, Justin Timberlake, Patricia Clarkson
Ano de Lançamento: 2011
Distribuidora: Sony Picures
Duração: 1h 49min

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Review: Jim Carrey nos propõe um novo olhar sobre a vida em Sim Senhor

por Aline Alves


Às vezes somos tão mal humorados e de mal com a vida, pré-dispostos a sempre dizer não, não importam as alternativas não importam os resultados. Quantas vezes em nossas vidas não preferimos a solidão à companhia de nossos amigos ou da família? Ou pensamos no lado mais negativo que possa existir? Eu lhes digo inúmeras vezes.

É essa a proposta do filme Sim Senhor que marcou a volta do queridíssimo Jim Carrey à comédia no papel de Carl Allen, a princípio um bancário entediado, mal humorado que após o termino do seu casamento, por ele considerado perfeito, piora sua situação e diz NÃO a tudo na vida, já não saía mais com os amigos e nem mesmo sozinho, diante deste cenário, divorciado e num emprego sem futuro se tornou indiferente a tudo a sua volta, vivia enclausurado num marasmo causado por ele mesmo.

Eis que num belo dia ele resolve ir a uma palestra de autoajuda do guru Terrence Bundley (Terence Stamp), e lá firma um compromisso: Daquele dia em diante ele só poderia dizer sim, e a palavra NÃO estaria banida de seu vocabulário. A partir daí o filme fica perfeitamente engraçado e Carl passa de um loser a um Winner em dias, é promovido e encontra uma linda namorada hippie, Alisson (Zooey Deschanel) graças a seu novo modo de encarar a realidade dizendo sim a tudo na vida.

Apesar dos Clichês destas narrativas (comédias românticas), o filme consegue ser bem engraçado é quase impossível não rir das caras e bocas do Jim Carrey e as situações cômicas em que ele se mete, no meio disso tudo ainda temos um belo romance e sim meus caros, algo que não poderia faltar, o tão aclamado “Happy ending”.




Além da diversão o filme nos mostra uma nova visão da vida, por que não ousar? mudar? fazer algo diferente um ato impensado, deixar de lado a tristeza e a solidão? se a vida pode e deve ser muito mais que isso. Por que ficar sempre preocupados com o futuro sem pararmos para pensar que o importante mesmo é viver e aproveitar cada segundo de nossas vidas no presente? Vivemos tão atarantados que nem nos damos conta disto, e às vezes filmes, livros mesmo que idiotas nos fazem enxergar  coisas que simplesmente passam despercebidas pelos nossos olhos, através de obras literárias, cinematográfica etc., que notamos, de que serve tanta preocupação? tanto pessimismo? se estamos nos esquecendo do fundamental. Desde quando nascemos e abrimos pela primeira vez os olhinhos estamos predestinados a viver segundo regras e conceitos que outros estabeleceram somos pressionados e acabamos muitas vezes sendo ‘Carl’s’ da vida vivendo do ócio e esquecendo de conjugar verdadeiramente o verbo VIVER.


 (Yes man, Estados Unidos, 2008)
Direção: Peyton Reed
Elenco: Jim Carrey, Zooey Deschanel, Bradley Cooper
Duração: 1h 44min

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Mika navega num mar de tecidos em “Underwater”

por Amanda Prates

Aproveitando essa ótima onda de lançamentos consecutivos de clipes, Mika liberou agora a pouco (dia 21), o clipe para a música “Underwater”, o quatro dentre os três singles oficiais e promocionais retirado do recém-lançado álbum The Origin Of Love (vide Make You Happy, Origin of LoveCelebrate). Nele, o cantor está à deriva em seu pequeno barco e, após uma tempestade (até aqui o clipe possui características teatrais, o mar de tecidos, por exemplo), ele cai no mar e é atacado por bailarinos aquáticos, que tentam roubar a esfera de luz, dita metaforicamente como o amor.


Mika faz jus à letra da canção, parecendo demasiadamente simplório e óbvio, e diz que o que sente pelo seu amado (ou amada) é tão forte, que seria ele capaz de respirar até embaixo d’água, e reforça mais intensamente no trecho Cause all I need/Is the love you breathe”. A interpretação do cantor britânico aparece um tanto exagerada, mas não diminui o “encanto” da letra. 


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Jessie J e seu excesso de positivismo em "Silver Lining (Crazy 'Bout You)", trilha de Silver Linings Playbook

por Amanda Prates

Jessie J liberou nesta terça-feira (dia 20) o clipe para a música "Silver Lining (Crazy 'Bout You)", canção gravada para fazer parte da trilha sonora do filme "Silver Linings Playbook", por isso, a versão audiovisual tem como base trechos de cenas interpretadas pelos protagonistas Bradley Cooper e Jennifer Lawrence, sendo algumas destas projetadas, ousadamente, no corpo de Jessie.


A canção, vazada dias antes da data oficial, segue a mesma linha de todo o trabalho da britânica: excessos de positivismo e motivação. Composta por Diane Warren, conhecida por ganhar o Globo de Ouro em 2011 por Melhor Canção Original com “You Haven’t See the Last of Me”, do filme Burlesque, interpretada por Cher; repete num tom de ousadia e paixão Call me crazy/Call me a fool (oh)/Call me crazy maybe it's true”.

O longa narra a história de um professor, Pat (Bradley Cooper), que após passar oito meses numa clínica psiquiátrica, volta pra casa dos pais para tentar reconstruir sua vida, principalmente seu relacionamento conjugal, até ele se ver “entrelaçado” a Tiffany (Jennifer Lawrence), igualmente problemática. A produção é assinada por David O. Russel (O Vencedor) e tem data marcada para estreia no dia 01 de fevereiro de 2013, com o título “O Lado Bom da Vida”


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Review: Rihanna se contraria ao lançar "Unapologetic"

por Léo Balducci

Acompanhando sua tendência de lançar um álbum a cada ano, Rihanna mais uma vez traz uma aposta interessante e que tem andado meio sumido no cenário musical. O gênero R&B introduz o repertório de “Unapologetic”, disco lançado nessa segunda (19/11) que alcançou o 1º lugar no iTunes em 43 países, fazendo uma mistura com o pop, pop/dance, hip-hop, reggae e rap.

Apesar de ser um álbum bem eclético, a cantora não consegue dialogar corretamente com o tema proposto pelo álbum. A maior parte fala sobre amor em meio a conflitos ou indecisões, o que ignora a ideia de colocar comentários ou pensamentos que remetem ao “imperdoável” e “sem desculpas”. Sem mostrar nenhum ritmo ou batida diferente do que o já tenha utilizado – mesmo que discretamente –, RiRi aplica músicas num enredo que parece estar sem nexo e pouco desenvolvidas com relação a produção e letra – ou talvez  tenha preferido evitar arriscar.


As únicas que não passam despercebidas são "Phresh Out the Runway", “Stay”, “Nobody's Business“, “Lost In Paradise”, “Half Of Me” e a faixa de dupla composta “Love Without Tragedy / Mother Mary”, que adquirem um certo ritmo bem direcionado ao público – com exceção da última, que peca um pouco na melodia. Nem mesmo as parcerias com Eminem e David Guetta conseguem salvar o repertório do disco, que se mostra cada vez mais precário no comprometimento com os ouvintes. O single “Diamonds” também merece destaque perante as demais canções do álbum.

Não há como negar que “Unapologetic” foi uma forma que Rihanna encontrou de mostrar um pouco mais de músicas de qualidade  – sem considerar os vocais que divide com Guetta - e não aquela “farofada” de electro-pop chiclete, o que realmente não caiu tão bem como ela fez com “Rated R”.


***(3/5)
Nome do Álbum: Unapologetic
Artista: Rihanna
Gravadora: Def Jam
Data de Lançamento: 19/11/2012
Número de Faixas: 17
Duração: 1h 10min

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Ellie Goulding renuncia a um amor em “Figure 8”

por Amanda Prates

Drama, mistério e frieza compõem mais um clipe da londrina Ellie Goulding. Lançado ontem (dia 19), Figure 8 relata as idas e vindas em um relacionamento complicado. Ellie, presa a este elo amoroso, usa-se do seu doce vocal e das batidas eletrônicas e a suavidade das harpas (que lembra de imediato Florence + The Machine) para reforçar, metaforicamente, o “desprendimento” deste relacionamento sem futuros (as cenas com o pano vermelho ilustram bem este aspecto). O início é marcado por uma calmaria e inocência, comparado ao que está por vir no refrão, agitado e com batidas dubstep e pianos melódicos.


Segundo single do recentemente lançado Halcyon, a faixa segue brandamente a mesma linha do clipe de Anything Could Happen e já é aclamado pela crítica como a melhor canção do disco que ocupa a segunda posição no ranking dos álbuns mais vendidos no Reino Unido. Produzido por MONSTA, o lançamento oficial do clipe está marcado para 18 de dezembro e parece ser capaz mais que o suficiente para liderar importantes posições em charts como o Billboard Hot 100. 


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Florence é água e fogo no clipe de “Lover to Lover”

por Amanda Prates

Depois de quatro das onze faixas do Ceremonials ganharem clipes fantásticos, é a vez da ótima Lover to Lover receber o mesmo tratamento. Lançado hoje (dia 19), o clipe mostra uma Florence Welch mais teatral do que nunca, e talvez este seja o aspecto melhor trabalhado e mais perceptível pela crítica. A produção é assinada por Vicent Haycock, conhecido por seu último trabalho com Calvin Harris na canção Sweet Nothing, da qual Florence fez participação.


No clipe, quase um curta-metragem devido ao perfeito conjugado de atuação e produção (fotografia e cenário), Florence vive uma crise no seu relacionamento com um personagem interpretado pelo ator Ben Mendelsohn. A trama é basicamente um contraste metafórico entre o mar gelado (água) e a fogueira ardente (fogo), o que representaria a renúncia de Florence à dor, colocando fogo no passado e mergulhando-se no presente; aí que dá destaque ao clipe, sendo o mais bem elaborado dentre os outros quatro. A faixa ganhou, no início do ano, uma versão oficial ao vivo e será a última do álbum a receber clipe.


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Robbie Williams é personagem gângster e maestro no clipe de "Different"

por Amanda Prates

Foi liberado neste domingo (dia 18) o clipe para o segundo single do novo trabalho de Robbie Williams, Different, que será lançado oficialmente dia 17 de dezembro. O cantor britânico que disse querer “conquistar o mundo” com sua música, retornou ao meio musical com o lançamento de Candy como primeiro single do Take The Crown (álbum lançado no último dia 05), e que ainda se mantém em #1 nas paradas britânicas e na de downloads do iTunes.
         

No clipe, Robbie assume o papel de maestro que rege a trilha sonora de um filme ficcional sobre membros de uma organização criminosa, intitulado The Criminal, e de um personagem frio e calculista do mesmo.  A canção foi produzida por Jacknife Lee (Two Door Cinema Club) e composta em parceria com Gary Barlow, companheiro em Take That (banda pop dos anos 90 da qual Williams fazia parte).

“Different” fala sobre as tentativas de um homem em reconquistar um grande amor do passado que parece ter feito diferença em sua vida, repetindo constantemente This time I’ll be different, I promess you, e ganhou versão acústica recentemente, sendo que é a quarta faixa do nono álbum solo do cantor em 15 anos de carreira, e oitavo deles que conquista posições favoráveis em importantes charts. 


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"American Music Awards 2012" traz performances fantásticas e vencedores previsíveis

por Léo Balducci

Na noite desse domingo (18/11) aconteceu direto do Nokia Theatre em Los Angeles o “American Music Awards 2012”, que tenta destacar os grandes nomes do cenário musical atual no continente americano por meio de voto popular – o que, claramente, não é nenhuma novidade e muito menos justificável para indicar vencedores que deveriam merecê-lo.

A grande leva da noite ficou por conta de Justin Bieber. O canadense acabou por garantir em casa mais 3 estatuetas da premiação dentre as 3 em que estava indicado, incluindo o de “Artista do Ano” – a maior importante da noite. Taylor Swift saiu do local com a nomeação de “Cantora Favorita de Country”, enquanto Carly Rae Jepsen subiu ao palco para receber o prêmio de “Artista Revelação do Ano”.

No caso das performances, destaque para 4 apresentações que marcaram a noite. Uma das melhores performances da noite – se não a melhor – foi o da cantora P!nk, que decidiu reproduzir no palco do AMA 2012 o clipe da música “Try”, contando ainda com o dançarino que a acompanhou no vídeo, onde ela faz uso de uma coreografia com alguns ajustes da original e um cenário impecável com relação ao princípio do single. Já Taylor Swift resolveu apresentar ao público seu novo single, a faixa “I Knew You Were Trouble.”, que marca seu maior envolvimento no universo pop, e que contou com uma superprodução repleta de dançarinos e uma escada triunfal. Kelly Clarkson entra confiante fazendo um medley de suas músicas e mostra sua jornada no reality “American Idol” ao colocar no palco três jurados, que assistem a sua apresentação que tem até crachá com seu número de candidata, cantando de um modo simplório e sem grandes elaborações. Por fim, chega Carly Rae divulgando o single “This Kiss” saindo de uma cabine telefônica britânica, que serve para dar continuidade ao medley com o hit viral “Call Me Maybe”.


Confira a lista completa dos vencedores:

Artista do Ano - Justin Bieber
Artista Revelação do - Carly Rae Jepsen 
Cantor Favorito de Pop/Rock - Justin Bieber
Cantora Favorita de Pop/Rock - Katy Perry 
Banda/Dupla/Grupo Favorito de Pop/Rock - Maroon 5
Banda/Dupla/Grupo Favorito de Country  - Lady Antebellum
Artista Alternativo Favorito - Linkin Park
Artista Favorito de Inspiração Contemporânea - TobyMac
Álbum Favorito de Pop/Rock - Believe  Justin Bieber
Cantor Favorito de Country  - Luke Bryan
Cantora Favorita de Country - Taylor Swift
Álbum Favorito de Country - Blown Away  Carrie Underwood
Artista Favorito de Rap/Hip-Hop - Nicki Minaj
Álbum Favorito de Rap/Hip-Hop - Pink Friday: Roman Reloaded  Nicki Minaj
Cantor Favorito de Soul/R&B - Usher 
Cantora Favorita de Soul/R&B - Beyoncé
Álbum Favorito de Soul/R&B - Talk That Talk  Rihanna
Artista Favorito de Música Adulta Contemporânea - Adele
Artista Latino Favorito – Shakira
Artista Favorito de Música Electrônica/Dance - David Guetta


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Preciosa: Uma história de esperança

por Aline Santos

Você já teve, eu já tive, todos tivemos na infância um apelido, os psicólogos, pedagogos e afins preferem chamar hoje em dia isso de bullying. Mas o filme em questão não é mais um desses relatos, que se intitulam o mais original e verídico, que afirmam relatar com assiduidade o mundo cruel dos adolescentes que sofrem de tal abuso. Poucos conseguiram chegar lá, atingiram seu ápice. Preciosa é um dos poucos para citar, sem maquiagem ou floreios, não dá voltas, de deixar qualquer um tonto, ele é direto como um soco no estômago. Nele Clareece vive uma adolescente negra, constantemente abusada pela figura da mãe e do seu pai, de quem tem dois filhos, além de ser humilhada em sua escola. Ela enxerga na sua imaginação uma forma de se livrar dos constantes problemas. Expulsa da escola pela sua segunda gravidez, ela passa a frequentar uma escola diferente, lá com ajuda da professora Rains, encontra respostas e refúgio para sua vida.
          

Alguns atores são pouco conhecidos pelo público, mas desempenham bem seu papel, a mãe da personagem interpretada pela atriz Mo'Nique, nos faz sentir o oposto do que se deveria sentir por uma mãe: ódio. A principiante Gabourey Sidibe no papel de Preciosa consegue passar sua angústia, sua voz é quase ausente, apenas suas expressões transmitem o que ela sente. Algumas estrelas do showbiz como Mariah Carey e Lenny Kravitz integram o elenco, talvez uma jogada de marketing para atrair a atenção para um filme ausente de estrelas de Hollywood, o que se pode dizer é que funcionou, o filme brilhou e conquistou seu lugar.

No filme, Clareece é o retrato do que a ditadura da beleza fez em nossas mentes: “temos que estar lindas” “preciso emagrecer” “quero estar igual ao meu ídolo favorito”, vozes de adolescentes desesperadas que ecoam em toda parte marchando tal qual um exército a favor da ditadura, sustentada por uma mídia que criou e disseminou uma segregação, é como um rígido processo seletivo, se você é bom está dentro se não está fora, mas para ser bom sigamos todos o que nos mandam, façamos nosso dever de casa, sejamos belas, imitaremos os artistas, e passaremos fome, aí sim respiraremos aliviados e veremos que finalmente estamos dentro deste seleto grupo, o grupo dos bons, os aceitos, e não ouse nunca contestar o sistema, aliás, cuidado:  tal crítica é contra indicada para aqueles que se venderam, ou acredita veemente neste processo moderno de seleção natural. Os que não se preocupam, corram para assistir, mas não esperem por um final feliz.

***** (4,5/5)
(Precious, Estados Unidos, 2009)
Direção: Lee Daniels
Elenco: Gabourey Sidibe, Mo'Nique e Paula Pattom
Duração: 1h 5omin

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Bruno Mars impressiona ainda mais na baladinha "Young Girls"

por Léo Balducci

Não importa se é com “Just The Way You Are”, “Talking to The Moon” ou “Grenade”, Bruno Mars sabe muito bem como trazer àquela balada gostosa de ouvir. Enquanto as garotas suspiram pelas letras poéticas, os garotos aproveitam para se envolver na letra e assim reproduzi-las para sua amada.

Por sua vez, o cantor traz agora o single “Young Girls”, extraído do álbum Unorthodox Jukebox, que tenta repassar os sentimentos poéticos descritos por ele em relacionamentos. Dessa vez, ao invés de “idolatar” a amada e colocá-la num pedestal, ele apenas justifica que as consequências de seus atos partem das inúmeras situações que vivencia com a garota que ama. Bruno também procura se referir a ela(s) como “jovens garotas descontroladas”, evidenciando a influência das mulheres sobre os homens.

Com isso, ele deixa claro o quanto isso pode ser ao mesmo tempo incrível e manipulador, afinal ele cai nos encantados de sua garota, que por muitas vezes é dita como interesseira como nos versos iniciais “Eu gasto todo o meu dinheiro / Em um grande e estiloso carro antigo / Para essas gatinhas de olhos brilhantes / Oh sim, vocês sabem quem vocês são”. Exemplificando para a forma como abusam e dominam os homens, ele parte para Vocês serão a causa da minha morte, mas que apesar disso sempre estaria disposta para voltar para ela(s).


No meio dos versos ele se culpa pelo modo como tudo está acontecendo, dizendo que “começo a acreditar nas minhas próprias mentiras”, onde afirma que deseja apenas ter uma vida simples porém sabe que isso é impossível pois deve haver amor numa relação ao invés de apenas uma parceria de bens no altar.

Essa é mais uma música com introduções de batidas muito bem impostas e com um ritmo que acompanha de forma perfeita sua melodia. Isso não é nenhuma novidade, ainda mais para Bruno Mars que se diz tão perfeccionista em seus trabalhos e, que com certeza, consegue abrir esse espaço para as pessoas poderem se identificar com sua fabulosa arte de compor – excelentemente bem, por sinal. Prova de todo esse cuidado para não errar é o fato de que o álbumUnorthodox Jukebox terá apenas 10 faixas, mas que sem dúvidas são muito bem elaboradas, tendo em vista o mais de 1 ano que ele se focou em sua produção. O caminho de Mars já está trilhando antes mesmo dele lançar seu álbum, uma originalidade para o mundo pop que se vê rodeado sempre das mesmas músicas eletro que só nos conduzem a agitar o esqueleto e mais nada!

OBS: Palmas também para “Locked Out of Haven”, primeiro single do novo álbum, que traz uma essência bem mais pop dos anos 80 e reflete o futuro do cantor como uma forma de continuar inovando enquanto tenta trazer o passado à tona!


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Review: Em meio a comparações, o "cabeça de teia" faz novamente sucesso nas telonas.

por Aline Alves


E quem nunca ouviu falar sobre o Homem Aranha? Que talvez tenha conseguido tanta fama nos mundos dos quadrinhos e no cinema por ser um dos heróis mais humanos que possa existir. O que realmente o difere de vários outros heróis é que mesmo tendo grandes poderes, que consequentemente lhe rendem grandes responsabilidades, Parker não era e nunca foi invencível. Ele não podia voar, não era de aço, nem tinha uma super velocidade, errava em suas próprias escolhas, e era literalmente um saco de pancadas, mesmo depois de ser picado pela aranha radioativa, mas ainda assim prevalecia de pé. Em paralelo, como se já não tivesse problemas o bastante, ainda faz-se preciso lidar com as constantes provocações de valentões da escola, se aventurar com o primeiro amor e entregar o trabalho do exame final da escola. Parker é a projeção dosada da angústia juvenil e a pressão familiar e social em se tornar um jovem adulto.

O espetacular Homem Aranha foi lançado em seis de julho de 2012 e dirigido por, Marc Web (500 dias com ela) que por sua vez mostra o recomeço da história do super-herói. Inicialmente o quarto filme da franquia seria mais uma vez dirigido por Sam Raimi e estrelado por Tobey Maguire e Kirsten Dunst, responsáveis pela trilogia original. No entanto algumas divergências ocorreram entre o diretor e a Columbia pictures sobre os rumos que o personagem tomaria e os altos salários que deveriam ser pagos ao trio, estima-se que Tobey Maguire receberia cerca de US$ 50 milhões para reprisar o personagem aracnídeo em mais dois filmes então foi decido recomeçar do zero .

O filme é a história do homem aranha recontada. O primeiro filme que conta a história do Super-herói foi lançado há somente 10 anos atrás, em 2002 pode parecer um longo período de tempo mas alguns aspectos do filme  nos fazem consequentemente compará-los ao reboot. O espetacular homem Aranha é um bom filme, mas como as comparações são inevitáveis não posso negar ao assistir ao filme tudo que podia pensar era “mas no outro filme não era assim”.



O jovem Peter Parker da vez: Andrew Garfield (A rede social) desempenha muito bem o papel do Aranha ao contrário da atuação de Tobey Maguire que interpreta um Peter franzino e tímido, Garfield interpreta um garotão enérgico, rebelde desajeitado e cômico o (característica do aranha), típico adolescente inconsequente, passa pelos principais dilemas dos jovens na atualidade: Como chamar uma garota pra sair? Explicar os erros aos irresponsáveis e ainda àquela fase das descobertas inesperadas.



A primeira coisa que me perguntei quando vi o trailer do filme foi: Cadê a Mary Jane? Bem, a escolha de Gwem Stace (Emma Stone) é considerada por fãs um acerto, já Que nos quadrinhos Gwem é a primeira namorada (paixão) de Peter Parker, por este e outros aspectos, o filme pode ser considerado mais fiel aos HQ’s criados por Stan Lee e Steve Ditko cerca de 50 anos atrás.

Apesar de já conhecer a estória do cabeça de teia de cor (assumidamente fã do Homem Aranha) Eu ainda assim gostei do filme já que a estória é muitíssimo interessante, fiquei triste pelo Tobey Maguire (comparando os dois filmes eu ainda prefiro a primeira versão) eu realmente o adorava no papel do Aranha mas o  Garfield conseguiu não me desapontar. Quanto a Mary Jane, no início fiquei triste mas agora superei, ela ainda aparecerá nos próximos filmes e  isso só mostra como o herói é um dos mais humanos, ele amou desenfreadamente mas vai acabar percebendo que amores vem e vão e que talvez um dia poderemos achar em meio às nossas fraquezas, dúvidas e sofrimentos aquele que será eterno enquanto durar. O filme é uma boa pedida para os casaizinhos de plantão para as moças que gostam de um romance e rapaz que curtem uma ação ou vice e versa.

(The Amazing Spider-Man, Estados Unidos,  2012)
Direção: Marc Webb
Elenco: Andrew Garfield, Emma Stone, Rhys Ifans.
Duração: 2h 16min

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