Demi Lovato é a baladeira do pedaço em clipe de "Neon Lights"


Mas o que é isso, minha gente? É Neyde muda dançando? É Miley soltando as línguas e ousadias da vida? É Kátia abusando do fogo? Gaganás renovando o pacto? Não, é o SAMBA da Demi Lovato. Isso mesmo, a cantora prometeu um clipe lindamente incrível (só abusado na nudez e luzes de neon) para Neon Lights, novo single do álbum DEMI, e o resultado não poderia ser diferente.

Temos Demi abalando nossas estruturas e divando na cara da sociedade e das inimigas em uma balada. Ela aparece sensualizando toda pelada na água (pontos para a piscina), fazendo uma propaganda básica do novo relógio inteligente da Samsung (o celular só pode ter travado, porque não saia daquela foto de jeito nenhum), colocando as poses com caras e bocas para funcionar e, de quebra, caindo na pista. Só nó que não nos convencemos com esse estilo baladeiro de Demi? No entanto, o bom mesmo é que ela não força essa imagem de garota que só curtir a vida na pista de dança e por isso que amamos tanto (tem até espaço para trajes mais alternativos). O certo mesmo é se divertir do seu jeito – seja ele pelado e fluorescente ou não!

Vem cá conferir (Vídeo não recomendado para menores de 18 anos. Contém: cenas de orgasmo):



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Katy Perry pega fogo, sofre na neve e é atropelada em clipe mais que lindo de "Unconditionally"


Confessamos que quando Katy Perry resolveu investir em uma baladinha para o segundo single do álbum PRISM, não ficamos nem um pouco animados, mas é aí que entra Katia e suas peripécias únicas e lança esse clipe lindo e maravilhoso. A produção audiovisual de Unconditionally foi lançado nessa quarta-feira (20/11) para o mundo, trazendo a direção impecável de Brent Bonacorso, e podemos dizer que estamos incondicionalmente prismados de encanto!

O clipe parece até ser um Firework 2.0, mas traz muita originalidade e condiz com o conceito da música. Até a transição de cenas segue perfeitamente o ritmo da melodia e as batidas, o que torna nossa visão como espectadores ainda mais admiráveis. A cantora recita os versos entre intensas danças coreografadas por seus dançarinos, que utilizam de trajes de época para deixar mais fascinante o modelo real adotado. O modo como o fogo é retratado, tanto no corpo de Katy quanto na cama, fortificam o sentido da faixa. É impressionante os detalhes visíveis, como a neve percorrendo e cabelo escuro de Katia e as penas da coruja. No final, toda a intensidade do ‘amor incondicional’ é demonstrado pela colisão com o carro, onde podemos notar o vidro do retrovisor se espatifando diante da força do sentimento dela. Muitas cenas em slow-motion também mostra a dedicação extraordinária para edição e aplicação de efeitos especiais (quem não queria pular lá como o menininho?). É uma produção digna de filmes e todos os envolvidos merecem vários Applauses!

Assista (:o):



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Christina Perri e Colbie Caillat abrem (e marcam!) a semana com seus singles de retorno


Christina Perri e Colbie Caillat sabem bem como acalantar os corações apaixonados com suas canções pra lá de melancólicas. A primeira, conhecida por suas baladinhas doces e bem tranquilas e dona de uma voz inconfundível; a segunda, um dos maiores ícones do pop acústico marcado por violões, pianos e ukuleles puros. E eis que ambas resolvem lançar seus singles de retorno no mesmo dia, 18, abrindo a semana em dose dupla.

Human é o primeiro single do futuro segundo disco da dona do sucesso A Thousand Years, ainda sem nome, capa e data de estreia. A baladinha começa discreta e vai crescendo até atingir os refrões explosivos, em que a doce voz de Perri alcança notas bem altas, e ela termina oscilando bem entre os violinos crescentes e os solos de piano triste. A canção, produzida por Martin Johnson, ainda traz uma mensagem interessante, mas não inédita: podemos ser o que quisermos, fazer o que nos é exigido, fingir, ultrapassar nossos limites, mas, no final, somos apenas humanos e sangramos quando caímos. E ela abrilhanta a canção com versos repetidos e em notas que vão às alturas, como em “I'm only human/I'm only human/Just a little human”. Human pretende ser um indicativo de que podemos esperar por algo diferente e grandioso no novo trabalho da cantora.

Do outro lado, e ainda no mesmo dia, Colbie Caillat aparece para surpreender meio mundo de gente, até os distraídos de plantão. A dona dos hits que embalaram as trilhas sonoras de novelas brasileiras veio com uma proposta um tanto quanto nova pro seu repertório de quase oito anos: a moça dessa vez resolveu apostar no R&B com batidas bem eletrônicas. E quem assumiu a produção? Ninguém menos que Ryan Tedder! A canção é carregada de elementos característicos à genialidade do produtor e líder do OneRepublic, e não nega que apostar em ritmos mais animados foi o maior acerto da cantora e um bom começo de retorno.

Só temos a dizer que estamos mega ansiosos para os próximos trabalhos de divulgação das duas. E vocês? 

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Review: Jennifer Lawrence é o tordo de "Jogos Vorazes: Em Chamas"


Vivendo sobre um momento de muitos conflitos e manifestos da população reivindicando melhorias nas condições de vida, Jogos Vorazes: Em Chamas nunca se fez tão oportuno. Logicamente que o lançamento do filme no Brasil antes de todo o mundo não passou de uma feliz coincidência com as causas relacionadas à revolta das multidões, afinal a estreia no feriado sempre foi o principal alvo da distribuidora. A adaptação para os cinemas da obra de Suzanne Collins traça uma maturidade e assertividade muito mais eficaz que outras grandes sagas consagradas (Harry Potter é o único que se igual em função de qualidade) e começa aqui a adquirir sua personalidade própria tanto no cinema como na literatura norte-americana.

Para os amantes de Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence), a sequência traz a personagem exibindo mais vigor de suas características e um censo mais abrangente de suas decisões, que afetam toda a Panem. Após vencer o massacre de jovens dos 74º Jogos Vorazes e, de certa forma, burlar o sistema da Capital, Katniss se transforma em uma esperança para as pessoas que vivem nos distritos se rebelarem e lutarem para ter seus direitos dignos de convivência. Ela só percebe o alcance desse poder quando participa da Turnê da Vitória, que tem como função apresentar o vencedor (nesse caso, vencedores) dos jogos e induzir a população sobre a influência da Capital, ao lado de Peeta Mellark (Josh Hutcherson), com quem vive uma falsa relação de amor em prol da aceitação do público. Sendo uma eminente ameaça, o presidente Snow (Donald Sutherland) não tem alternativa a não ser eliminá-la, só que de uma maneira bem mais discreta e avassaladora. Acontece, portanto o Massacre Quartenário, uma edição especial dos jogos, que escolhe para voltar à arena os vencedores anteriores. Com isso, Katniss agora terá que não somente desafiar a Capital, mas também a si mesma.

Não há como negar que Jogos Vorazes exerce uma intensa dominação sobre o público jovem, que lotam salas de cinema para vibrar a cada cena, porém é importante ressaltar em como o enredo central é envolvente e condiz com nossa realidade. Será que só as pessoas da Capital convivem com o apelo sensacionalista da televisão? O governo corrupto e superficial só existe em Panem? A reflexão que tantos temas voltados para nossa sociedade pode causar não é apenas um fruto da imagem heroica de Katniss Everdeen, mas também um conceito mais amplo que atribui o sentido da força e presença efetiva da mulher.



A junção dessa base predominante de revolução com a de produções hollywoodianas, traz um longa-metragem repleto de sentidos de coragem, persistência e gêneros de ação, aventura e um suspense linear que nos guiam para a interpretação das razões pela qual a protagonista faz suas decisões. Muito mais personificado que o primeiro (afinal o orçamento quase que dobrou, com 140 milhões de dólares), os elementos mais perspicazes presente nas páginas do livro de Collins reflete intensamente nas telas, incluindo falas épicas e as descrições dos cenários. Contudo, por ser uma sequência é impossível assimilar certos fatos sem um conhecimento prévio e mesmo com o primeiro filme em mente, algumas atribuições chegam a ser jogadas para o espectador – visando que seja o mais inteligente possível para compreender sem aquela explicação à lá papinha de bebê. Por isso, a trama estabelece um patamar ainda mais sólido e dialoga com as pessoas que assiste da maneira mais aceitável.

Atuações como a de Sam Claflin como Finnick Odair, que deve ter tirado muitos suspiros das garotas, Jeffrey Wright como Beette, que mostra que a inteligência nata vale mais que músculos na arena, Jena Malone como Johanna Mason, que chegou a surpreender muitos fãs com a personalidade rebelde e incisiva (roubando a cena), e de Lynn Cohen como Mags, que aposto ter tirado muitas lágrimas, dão todo o sentido para nos identificar e criarmos laços de afetividade – que é o fator principal para um envolvimento maior. Créditos grandes também para o trio, composto por Jennifer Lawrence, Josh Hutcherson e Liam Hemsworth. Mais do que nunca, ele mostraram que conhecem seus personagens e souberam contextualizar perfeitamente com as emoções e aflições transpassadas para o telão. Nesse caso, destaque para a vencedora do Oscar (seu salário foi de 500 mil do primeiro filme para 10 milhões), que se tornou o verdadeiro tordo para a franquia – capaz até mesmo de salvar qualquer falha que, por ventura, venha surgir. Aplausos para Woody Harrelson como o excêntrico Haymitch (e suas ótimas sacadas para um alcoólatra que nos faz rir, docinho), Elizabeth Banks como a adorável Effie (quem não se comoveu vendo ela disfarçar as lágrimas no momento da colheita?) e Lenny Kravitz como o incrível Cinna (“Lembre-se, eu ainda continuo apostando em você, garota em chamas”, _|||_).

O diretor Francis Lawrence conduziu muito bem as fimagens, dando a cada ator o desejo de trabalhar prontamente para seu personagem. Como não vibrar com as cenas e cenários impecáveis? Os efeitos especiais são de primeira e nos permite realmente acreditar no que está sendo mostrando, como a névoa trazendo à tona queimaduras vívidas e doloridas e os macacos mutantes preparados para atacar. A fotografia e trilha sonora dão esse ar sombrio que o filme pede e registra a amplitude como as cenas são passadas.

Compartilhando de muitas emoções, Em Chamas pode sim ser considerado muito superior ao original, deixando o espectador ainda mais atento e seduzido pela obra. Não restam dúvidas de que a saga tem muito a oferecer, não só como entretenimento, mas também como um abrangente símbolo de esperança (este o título do último livro, que por questões lucrativas, será dividido em duas partes nos cinemas). Está aí um ótimo filme que não tem medo de lutar, acreditar e ousar quando necessário. Afinal, agora todos nós somos os tordos!



The Hunger Games: Catching Fire
Diretor: Francis Lawrence
País de Origem: EUA
Elenco: Jennifer Lawrence, Josh Hutcherson, Liam Hemsworth
Ano de Lançamento: 2013
Distribuidora: Lionsgate / Paris Filmes
Duração: 2h 26min

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A aflição e desespero de Rihanna em clipe de "What Now"


Passando pelo abstrato e sombrio Diamonds, emotivo Stay e twerkeiro Pour It Up, Rihanna estreou no começo a tarde dessa sexta-feira (15/11) o tão esperado vídeo para “What Now”, escolhido como 4º single do álbum Unapologetic (sim, mesmo sem ter clipe, a farofa Right Now tocou nas rádios dos EUA). Já comentamos que o disco possui muitas outras faixas que podiam ser melhores aproveitadas, mas não é que What Now caiu bem nessa fase mais baladinha de RiRi.

Pelas prévias divulgadas, tudo indicava que vinha por aí um provável Disturbia 2.0, cheio de contorções (O Exorcista que se cuide!) e sofrimentos (sentimos também uma pitada de Russian Roulette). Apesar disso, Rihanna não está para criar novas referências de seus clipes, mas sim exibir toda essa aflição e desespero que a letra da música carrega. Temos seus movimentos sendo acelerados e trechos de outros cenários em preto e branco, contribuindo para a imersão nesse caso de filme de terror feat. drama romântico (alguém mais achou que ela em uma daquelas salas isoladas de um hospício?) recheado de emoções propositais de RiRi. No final, gostamos mais do que a rebolada de grana de Pour It Up e o banho bem tomado em Stay.

Vem cá ver (e tente não focar na testa):



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Review: "ARTPOP" é ou não o álbum do milênio?


É inegável a força que Lady Gaga exerce atualmente em seus fãs e na música pop, de maneira geral, tornando-se um verdadeiro ícone da nossa geração. Ela é para os jovens de hoje como Madonna foi para muitos na década de 80-90. A referência à Rainha do Pop (cá entre nós, uma rainha nunca perde sua coroa, leia aqui) não pode ser considerada como um insulto tendo em vista que ambas marcaram/marcam suas épocas. A questão de não expressar afeição por uma ou outra não significa que um amante de música pop está sendo poser, mas não tem como deixar de reconhecer que ambas deixam um legado a cada passo que dão em suas carreiras.

Foi assim quando Gaga explodiu com os hits do álbum The Fame, até hoje considerado por muitos como seu melhor repertório. A ascensão cresceu muito rapidamente e, nesses casos, é comum ser amargurado pela vítima do segundo disco. Isso não aconteceu com o Born This Way, trazendo uma legião de admiradores e um conceito todo poético e repleto de referências sobre quem devemos ser (resposta: nós mesmos). Apesar de o disco ter se dado bem em vendagens, faltou àquela motivação e espontaneidade de antes, não caindo tão bem no gosto popular. Agora com o ARTPOP, ela não quer fazer promessas, apenas espalhar sua musica – o que para nós já é o suficiente. Voltando a usar cabeças de Bob Esponja, fazendo os clipes mais loucos e exibindo seu talento incontestável, temos um álbum repleto de arte no POP ou vice-versa.

A tentativa de trazer arte para as músicas cai bem com Aura, faixa que abre o repertório. Alguém mais se sentiu em filme de terror com essa introdução apavorante? Ela recita os versos de forma tão descontraída em meio ao dubstep pesado, que é impossível não cair de amores. Temos a presença de Zedd nas batidas contagiantes e a melodia mais Djada possível da dupla israelense Infected Mushroom. É aquela oportunidade de oltar na pista dançando ao seu “modo estranho de ser”.


E o que falar de Venus? Já podemos mudar de planeta? A música, na verdade, já começa no estilo dançante e nos parece conduzir para sermos abduzidos por Gaga invocando a deusa do Amor, Vênus. Mitologia, astronomia, é muito amor para uma música só.  Deixando as inimigas no chão, a faixa é de composição e produção unicamente da cantora, que parece ter aprendido bastante batendo cabelo nos estúdios. O tom que ela impõe em sua voz é viciante e somos fisgados por sua vibe futurística!

Como se já não estivesse tudo muito bom, G.U.Y. faz a reserva em nossas cabeças! Quando somos introduzidos ao refrão, a repetição das letras gruda como chiclete em nossos pensamentos e se torna impossível não se render ao eletrônico que ela traz – Zedd acerta mais uma vez. Os versos só intensificam como Gaga faz a relação entre a igualdade de sexos e constrói essa intertextualidade com as siglas (GUY = Girls Under You) e ainda dá aquela deixa (uma piscadinha, diga-se de passagem) para aproveitarmos a noite na cama.

Preparando o terreno para cair de vez no sensual, temos a ótima e pervertida Sexxx Dreams. É nada mais que aquela música que você faz quando está em seu momento íntimo com você mesmo. Cheia de pensamentos sexuais e batidinhas fortificantes, não é aquela que você gosta já na primeira ouvida, mas se acostuma (como tudo na vida). O que seria de um ARTPOP se não houvesse as confissões safadinhas de Gaga? Sentimos o cheiro de couro desde Venus!

Com Jewels N’ Drugs, a cantora sai um pouco de sua zona de conforto, mas nada de surpreender muito. O refrão da música traz uma melodia de arrepiar com vocais bem interpretados, porém tudo soa muito artificial diante de tantos palavrões e versos meramente ilustrativa. É uma faixa suja e os rappers que nela cantam (Nicki Minaj #xatiada por não ter sido convidada) só contribuem para deixá-la sem essa dinâmica tão boa que estávamos ouvindo. É a música Lost, que não devia estar ali!

Por favor, alguém promove MANiCURE logo para single! É tudo que a gente pede para Gaganás nos cultos de POP (afinal todo mundo tem pacto hoje em dia!). É a chiclete que amamos cantar o dia inteiro no ônibus, fazendo faxina, trabalhando, estudando e até dormindo. A introdução e pós-refrão com toques de guitarra são perfeitas, fazendo uma relação com o duplo sentido do título (É manicure para o feminismo ou uma cura para um homem? Os dois!).


Chegou o momento R&B que A-D-O-R-A-M-O-S! Do Want U Want, a princípio, parece ter aquela carga sexy e de liberdade, contudo também passa como um desabafo para cantora sobre o assédio da mídia. Então, basta fazer o que quiser com nossos corpos! O arranjo bem oitentista se mistura com as batidas constantes e nós sentimos aquela imensa vontade de dançar. O estilo sambista que a faixa carrega só melhora quando Gaga se junta aos vocais de R. Kelly, que canta aqui como pressuposto do caso da cantora. Conhecendo ela pelo bom e velho eletrônico, é uma boa forma de continuar induzindo essa sua ideia de inovação. Vamos nos entregar nessa noite deliciosa?

 A melodia crescente de Artpop, música que dá título ao álbum, nos faz viajar em sua vibe muito gostosa e sem pretensões aparentes. Você pode festejar a arte que você tem e acredita! Pode até não ser a melhor do repertório, porém é inegável que traz o significado mais puro e sedutor do POP. O estilo que tanto amamos é descrito e exemplificado nos versos de maneira tão eficiente que somos transportados para esse pensamento de que arte não é somente o que você vê, ouve e sente, mas também o que te inspira!

O eletrônico vem com tudo em Swine! Enquanto tantos implicam com as farofas que ouvimos diariamente, aqui temos uma melodia crua do dance que nos instiga a querer mais. O poder de destruição da faixa é tanta que se bem desenvolvida nos charts da vida, não só acaba com carreiras, mas enterra muitas divas por aí! Gente, é HINO para dançar loucamente nas baladas.

Donatella é como aquela sua prima chique da capital que vem te visitar no interior. Gaga faz uma ilustre homenagem a sua amiga e uma das estilistas mais poderosas, Donatella Versace. É aquela que você quer ostentar para os ricos, fashions e recalcados. A base eletrônica ainda é bem presente na faixa e embora tenha um refrão bem complicado de se compreender (é para os fortes), dá para curtir legal, sem exagerar no brega e expandir seu amor pela moda!

Como toda boa artista com várias facetas, a moda também faz parte de Lady Gaga. Entendemos isso muito bem na faixa anterior, porém ela cisma em repetir isso em Fashion!. Com um dubstep até bem controlado, é uma grata surpresa não ser uma farofa mirabolante vindo to time de produtores que tem (David do Gueto, Will.Sou.Eu e Giorgio Tuinfort). Não é nenhuma revolução nas passarelas, mas já tem corpinho ideal para desfilar!

Por que não reforçar o pacto? Deixando mais abordagem para as polêmicas, Gaga canta sobre maconha e sua visita frequente ao papis para continuar desfrutando das coisas boas da vida, em Mary Jane Holland. Descrito como outra parte de seu alter-ego,  a faixa não empolga e muito menos salva. Se o refrão é uma chatice que só, no pós-refrão caímos no sono (nada que Lana Del Rey precise se preocupar!). Digamos que está em um nível bem abaixo das outras!

A maravilhosa Dope é apoiada no piano e mostra uma Gaga fragilizada, cheia de arrependimentos e declarações de amor. A baladinha tem seu valor e ouvir essa voz praticamente nua da cantora não tem preço! É tão sentimental que conseguimos nos envolver em seus versos tão bem compostos. Sem nenhum toque de batidas cansativas ou dubstep, é a Gaga crua que tanto sentimos falta com o passar dos anos.

Vamos fazer petição para Gipsy virar single já? A faixa lembra bastante a grandiosa The Edge Of Glory e não tem como ouvir e simplesmente deixar pra lá. Produzida por RedOne, é a mais fácil para cair de amores e correr pela casa correndo. A emoção meio Shakira feat. Liberdade Waka Waka é ótima de se sentir e suplicamos para um clipe decente AGORA!


 Para finalizar da melhor forma possível, só dando esses Applause na cara! O carro-chefe do ARTPOP é divertido e descompromissado, não entregando todo o conceito do álbum e contribuindo para essas frases tão “inteprete-como-quiser” de Lady Gaga. Para que ficar pensando em problemas? Viva o momento e seja um artista, almejando aplausos e mais aplausos. A parte artística que a faixa busca representar tem muito mais fundamento diante do repertório, que mais do que aplausos, tem como objetivo, encantar, inspirar e motivar!

Concluindo, ARTPOP é como aquela criança sapeca que nos divertem tanto. E respondendo a pergunta do título dessa review, aqui não temos o álbum do milênio, mas temos um pedacinho de toda Lady Gaga que queremos e simplesmente por isso já valerá a pena mergulhar nessas letras, melodias e ritmos. As 16 faixas não tentam trazer uma obra-prima cultural, apenas entreter e passar sua mensagem: ARTE, viva pela ARTE!




Artista: Lady Gaga
Álbum: ARTPOP
Lançamento: 11 de Novembro de 2013
Selo: Interscope / Universal
Produção: Gaga, Vincent Herber, Zedd
Duração: 47min
Gênero: POP


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Lily Allen está de volta no delicioso e zombador clipe de "Hard Out Here"


Em um ano de tantos comebacks é Lily Allen quem salva nossos ouvidos com tantas “bitches”! Dando algumas pistas no Twitter sobre sua volta ao cenário musical há poucos dias, ninguém poderia imaginar que a cantora estava prometendo um trabalho ainda esse ano. Para surtar mesmo, ela liberou hoje (12/11) o clipe de seu tão aguardado novo single.

Com o título de Hard Out Here, Lily se diverte fazendo seu típico sarcasmo de sempre e zomba das cirurgias plásticas por puro prazer, as twerkeiras profissionais (indireta para Miley?) e todo esse povo fútil e sem sentindo da vida. Podemos dizer que adoramos e já estamos só no reply? Ela veio para zoar, ofuscar e tirar as prismadas e dar applause em todos!

Vem só ver esse comeback D-E-L-I-C-I-O-S-O:



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A festa da chatice rola solta no "MTV Europe Music Awards"; confira os vencedores


Enquanto o VMA prestigia o conglomerado de artistas das terras do Tio Sam, o EMA tem a função de globalizar um pouco as coisas. A premiação que acontece anualmente na Europa pela MTV, reúne diversas celebridades para premiar os destaque da música no ano e como não poderia ser diferente, temos representantes de diversas partes do mundo. A edição de 2013 aconteceu em Amsterdam, capital da Holanda e terra de dignas safadezas e da fumacinha, e trouxe a banda Fresno para duelar com One Direction, Justin Bieber e o povinho sempre bem-vindo da Ásia.

A apresentação ficou por conta de Redfoo, do ex-LMFAO, que mesmo tentando dar aquelas abusadinhas nas festas da vida (o cara só canta sobre “party”?), resolveu também soltar sua Christina Aguilera interior e só berrar no microfone (mas bem menos digníssimo que nossa Xtina). Programado para durar 2 horas, o evento atrasou um pouquinho e infelizmente soou bem chato e cansativo. Algumas performances poderiam ter sido melhores aproveitadas se contassem com sequências mais bem dispostas. O rock não caiu muito bem com o pop e o hip-hop cansou o final da premiação. Em contrapartida, o cenário foi realmente um dos mais criativos já explorado pelo EMA (talvez até pelo VMA).

Começando pelo começo, Miley Cyrus foi o ato de abertura. E que abertura! A nossa twerkeira chegou mostrando que não estava lá só para fazer número e cantou seu smash-hit We Can’t Stop após sair de um túnel muito bem elaborado (e pensamos por um instante ser Xuxa saindo da Nave!), dando as reboladas básicas e batendo no bumbum de sua amiga anã. Apesar de rápido, deu para entrar nesse universo de festa e E.T.s que a premiação tentava passar.

 


Em seguida, Robin Thicke entra em cena e traz um medley de Blurred Lines com Feel Good. Como não consegue ficar sem se apresentar sozinho, o cara chamou a rapper australiana Iggy Azalea para dar uma de Miley (o que não aconteceu! Pelos menos não nos palcos!).

 


E Katy Perry meio que destruiu nossa ansiedade por sua apresentação. Subindo de uma abertura no palco, a cantora até que usou uns efeitos incríveis, como os prismas refletindo a luz em sua roupa e os panos coloridos se entrelaçando enquanto ela flutua no ar, mas achamos um pouco parada – mesmo a música pedisse por isso. Exibindo seus treinos vocais, não cantou nada mal (sem sofrimentos no refrão, pfvr!). É lindo de se ver, mas musicalmente falando, faltou uma empolgação maior!

 


Só nós que estamos achando cansativa essa insistência do Bruno Mars com o single Gorilla? A música não se deu bem no charts e não vai dar, pois não tem nem metade da força de suas antecessoras. Sempre com esse seu ar “sou vintage e gosto disso”, tivemos transparência de cenas entre a performance de Bruno e da dançarina no pole dance, o que acabou deixando uma confusão em nossos olhos. No final, não agradou muitos e ficou bem mais do mesmo!

 


Depois de polemizar todas no VMA, Miley volta aos palcos das premiações mostrando que não é só de twerk que ela vive. A cantora se apresentou com o single Wrecking Ball (podia ter apostado em uma nova música de trabalho, mas visto o imenso sucesso da faixa, entendemos!).  Ela se deu bem em levar a apresentação inteira só no gogó, deixando a canção falar por si só. Como não se emocionar com a expressão de Miley (ainda mais no pós-refrão)? Uma das (senão “a”) melhores performances da noite, sem a menor dúvida.

 


Kings of Leon mostraram seu melhor ao cantarem Beautiful War. Os efeitos com o fogo e a demora em levantar o tubinho foram uma ótima ideia para criar essa dimensão que a faixa pede.

 


O rock esteve muito bem representado com a contribuição do The Killers. O medley de Shot At The Night e Mr. Brightside deram toda suculência necessária para não cair na mesmice. Digno de se ver!

 


Imagine Dragons também estavam bem agitados! Na parte final da premiação, o cansaço já era eminente, mas não é que eles conseguiram nos salvar de tanta chatice. Radioactive estourou em uma apresentação fora do grande palco do EMA.


Tivemos a presença de Afrojack para colocar as batidas da música 7 Days of Funk de Snoop Lion, finado Snoop Dogg, e Gin N Juice por Boosty Collins. Para quem gosta deve ter sido legal, mas para nós não foi!

 


Eminem é Eminem! Cantando Berzerk e Rap God, ele mostrou o motivo de ser um dos artistas mais bem-sucedidos no hip-hop, além de faturar com horas o prêmio de Ícone Global e Melhor Artista Hip-Hop.

 


Para finalizar, a dupla Icona Pop arrasou com a performance de I Love It! Sentimos o público da Europa agitando para acompanhar os versos (coisa que não acontece com muita frequência!).

 


E por que não falarmos dos prêmios da noite? Dava até para adivinhar na sorte quem iria ganhar (até mesmo a chinesa Chris Lee levando o prêmio de Performance Mundial! FATO: Ásia sempre fatura, já fizeram os cálculos de quantas pessoas moram lá?), afinal não tivemos grandes surpresas. Sobre o Artista Revelação, concordamos que Austin Mahone que está vindo com tudo para a música esse ano, mas Ariana Grande já deu muito mais o que falar (com álbum no topo das paradas e primeiro single no TOP 10) – e ela sequer foi indicada. Macklemore & Ryan Lewis mereciam bastante o prêmio de Hip-Hop, mas evidentemente foram barrados pela popularidade crescente de Eminem. E Justin Bieber ganhar de Justin Timberlake? Só pelos fãs mesmo! O maior prêmio da noite, Melhor Videoclipe, foi para Miley com Wrecking Ball. Para comemorar, ela fumou umazinha no palco. Nada que não tenha feito antes!
O bafão da vez foi de Iggy! O que você faz quando sente um probleminha nas partes intimidas e está posando para fotos? É claro que você vai ver o que aconteceu na frente de todos!


Confira a lista de ganhadores:

Música do Ano: Bruno Mars - Locked Out Of Heaven
Melhor Artista Pop: One Direction
Melhor Artista Feminina: Katy Perry
Melhor Artista Masculino: Justin Bieber
Melhor Performance Ao Vivo: Beyonce
Artista Revelação: Macklemore & Ryan Lewis
Melhor Artista de Rock: Green Day
Melhor Artista Alternativo: 30 Seconds To Mars
Melhor Artista Hip-Hop: Eminem
Melhor Artista de Música Eletrônica: Avicii
Melhor Look: Harry Styles
Melhor Artista "Push": Austin Mahone
Melhor "World Stage": Linkin Park
Melhor Performance Mundial: Chris Lee
Maiores Fãs: Tokio Hotel
Melhor Videoclipe: Miley Cyrus - Wrecking Ball

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Review: Avril Lavigne e seu 'verdadeiro eu' POP em seu novo álbum



Com uma carreia cheia de bons hits para se orgulhar, Avril Lavigne prometeu retornar ao cenário musical e mostrar para seus fãs e o mundo quem ela realmente é. Não é fácil compor um álbum que consiga agradar a todos, mas seu disco autointitulado sugere que tantas o ritmo das músicas quanto suas letras sejam autênticas e muitos chegaram a criticá-la por se render ao pop chiclete e até um dubstep básico. Mas alguém já parou para pensar que talvez ela goste mesmo de cantar isso? Não que seu estilo “bad girl” com os outros álbuns fujam de sua personalidade, mas aqui devemos encontrar o verdadeiro estilo que ela se identifica.

Depois de uma conturbada época de desentendimentos com sua gravadora RCA Records, ela resolveu se livrar de qualquer vínculo que pudesse prendê-la e desenvolver sua música livre. Assinando com a Epic Records – que, por incrível que pareça, também é da Sony – e assessorada por LA Reid, ela finalmente conseguiu se soltar e apresentar um bom trabalho. Sim, Avril Lavigne é um repertório que merece respeito, trazendo uma Avril mais confortável, pura e ótima para os charts – afinal ela também precisa vender para viver. É lógico que algumas faixas soam bem genéricas, mas nada que pudesse comprometer a integridade da cantora.

Abrindo o material, ela mostra que ainda tem raízes no Rock N Roll – aquele solo é o encaixe perfeito de pós-refrão. A música é um pop bem chiclete e pode até deixar alguém pensar que Avril é a garota malvada que só quer ostentar seu dedo do meio para todos, mas não se enganem, ela cresceu e está pronta para assumir seus riscos. Risco esse que podemos ver em Here's to Never Growing Up. Criando todo um clima se voltaria ou não para o bom e velho rock de sempre, a faixa radiofônica deixa a desejar para seus fãs mais esperançosos. Ela canta versos sobre nunca crescer, o que até se relaciona com as zoações que vemos por aí dela ter seus 30 anos com cara de 17. É tudo para se divertir e não se preocupar, sendo inegável que não seja uma zona de conforto para qualquer artista que queira se aventurar pelo gênero. No entanto, 17 apresenta uma proposta bem mais interessante. A faixa poderia muito bem servir como carro-chefe do álbum e não duvidamos que possa vir a ser single, soando uma familiaridade com os ritmos que Avril costumava cantar antes (só falta mesmo a melodia de rockeira).


Temos nossas preferidas, como Bitchin' Summer, Give You What You Like e Hello Kitty. A primeira surge como o real grande salto de Avril, passando por um pop rock bem feitinho e cheio de recursos mais verão (vide a melodia indie). Ela até dá uma abusadinha em uns versos de rap, contudo nada que contrarie ela mesma. A segunda é aquela baladinha que te pega na primeira ouvida, sendo singela e até tímida. Temos aqui boas batidas que acrescentam um bom ritmo aos instrumentais. E quanto à terceira? Usando um dubstep bem pesado, a música da bonequinha sem boca é uma bela foram de homenagear seus fãs asiáticos. É visível como a faixa se inspira no pop coreano (para ter toda a certeza, basta prestar atenção no sotaque).

E para quem reclama da falta de rock, eis que temos Bad Girl! Essa é uma daquelas parcerias do capeta que tem a presença mais que ilustre do nosso enviado Marilyn Manson. Quem curte um rock mais cru e com uma pegada com ritmos de Joan Jett, é sua pedida perfeita. Partindo para outra, Let Me Go é o dueto com seu marido, Chad Kroeger. No próprio clipe, Avril faz a fantasminha camarada arrependida que está na solidão no outro lado. A música em si possui um arranjo de dar inveja nas baladinhas mais cobiçadas pelos charts – apesar de não estar nele. É pura e bonita de se ouvir! Provando que não é um álbum sem sentido, ainda temos You Ain't Seen Nothin' Yet e Sippin' On Sunshine. Elas seguem o padrão pop chiclete, mas não é que nós gostamos. Elas são ótimas para dar uma de Taylor Swift cantando no microfone de escova. Enquanto isso, Hush Hush é a balada mais sentimental e crua do repertório. Mais do que nos identificarmos, podemos garantir que ela vai além de nossos momentos de fossa.  E para não dizer que não falamos das piegas, cometamos que Hello Heartache e Falling Fast são os típicos casos de paixonite aguda e vale para quem está sofrendo das ilusões do amor!

Soltando o que interessa, Avril Lavigne não fez nenhuma reinvenção dela mesma no álbum e culpá-la por cair de vez no pop não vai trazê-la de volta. Aceitem, essa é a Avril e o que ela gosta de cantar! Dar seu nome ao disco só reforça essa afirmação e por mais que ela não venha a conquistar um grande espaço no gênero, soube se impor e mostrar para o que veio. Ela não quer crescer, somente te convida para cair de cabeça na sua Terra do Nunca, onde diversão e tristeza andam juntas (e sempre andarão)!




Artista: Avrl Lavigne
Álbum: Avrl Lavigne
Lançamento: 5 de Novembro de 2013
Selo: Epic / Sony
Produção: L.A. Reid, The Runners, David Hodges
Duração: 47min
Gênero: POP


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