Review: Demi Lovato só quer se divertir e amar de novo no álbum "DEMI"
Depois do
repertório cheio de declarações e superação de Unbroken, Demi Lovato retorna
as paradas musicais com o lançamento do álbum DEMI, que logo de cara nos
trouxe o hit Heart Attack – que permaneceu em 1º lugar dentre os mais
baixados do iTunes por quase uma semana. Colocando um pouco de lado todo o
emblema de problemas pessoais de lado, a cantora só quer curtir e se pegar
amando mais algumas vezes no disco lançado nessa terça-feira (14/05) – embora a
própria Demi tenha colocado todas as faixas para audição em sua conta no
YouTube.
Num álbum que ela considera mais autoral, temos músicas como Made Ine The USA e Without the Love abrindo o repertório, sendo a primeira já eleita como próxima música de trabalho. Não há como negar que ambas são bastante viciantes, principalmente Made In The USA, que mesmo partindo de uma versão mais madura de Party In The USA, da Miley Cyrus, tem um refrão tão chiclete que gruda mesmo na cabeça e ainda deixa essa incessante sensação de festejar o amor no ar. Mas quem chama mesmo atenção é Neon Lights, que é nada mais do que uma eletrônica com um ritmo bem ao estilo David Guetta de ser DJ, embora pareça que a produção estava tentando uma faixa remixada à lá Calvin Harris (Cadê o “quero tirar o dubstep das rádios”, Demi?). Essa é de longe uma das grandes apostas de singles, assim como queríamos que fosse a gostosa Something That We’re Not – que pode ser dita como uma das melhores do álbum, porém como a Hollywood Records nem sempre pensa muito bem, passa de longe essa proposta.
Indo para sua zona de conforto, não há como não se apaixonar pelas baladinhas In Case, Shouldn’t Come Back e Warrior – que é mais um Skyscraper 2.0 -, que descrevem tão bem a personalidade de Lovato e ainda estampam ritmos mais crus e repletos de um refrão extremamente tocante (dá até para sentir todas as emoções e sentimentos vividos nas músicas). Alguém aí se habilita para tentarmos levantar a tag #InCaseDemisNewSingle?! Embora Nightingale seja uma canção bem específica do que se esperar da cantora, parece até deslocada no repertório – que dá uma diminuída com In Case – e peca quando o assunto é imprimir um ritmo mais singelo e confiante. Confiança essa que esta transparente em Really Don’t Care, que sendo uma bela alternativa de single para o verão norte-americano, traz uma parceria bem pequena de Cher Lloyd (ou a garota não tinha tempo para cantar mais algumas frases ou Demi estava naqueles dias #ozada feat. quero-tudo-pra-mim). Por último, mas não menos importante, temos Never Been Hurt, Fire Starter – que tenta, mas não consegue fazer uma base chiclete de Heart Attack - e Two Pieces (primo distante de We Are Young do Fun), que não são muito de acrescentarem ao repertório, porém não são descartáveis e tampouco chatas (Dá para viciar legal em Neven Been Hurt).
Finalizando, temos aqui faixas muito mais bem produzidas do que os álbuns anteriores, entretanto não se pode dizer que sejam tão autorais e que tragam toda a personalidade e características peculiares da Demi (só Warrior consegue ter toda essa essência). Ela errou no nome? Talvez, mas entre erros e acertos, esse é um material que vincula Lovato de uma vez por todas como uma cantora pop num cenário musical bem disputado e podemos garantir que vem mais DEMI nos charts!
Num álbum que ela considera mais autoral, temos músicas como Made Ine The USA e Without the Love abrindo o repertório, sendo a primeira já eleita como próxima música de trabalho. Não há como negar que ambas são bastante viciantes, principalmente Made In The USA, que mesmo partindo de uma versão mais madura de Party In The USA, da Miley Cyrus, tem um refrão tão chiclete que gruda mesmo na cabeça e ainda deixa essa incessante sensação de festejar o amor no ar. Mas quem chama mesmo atenção é Neon Lights, que é nada mais do que uma eletrônica com um ritmo bem ao estilo David Guetta de ser DJ, embora pareça que a produção estava tentando uma faixa remixada à lá Calvin Harris (Cadê o “quero tirar o dubstep das rádios”, Demi?). Essa é de longe uma das grandes apostas de singles, assim como queríamos que fosse a gostosa Something That We’re Not – que pode ser dita como uma das melhores do álbum, porém como a Hollywood Records nem sempre pensa muito bem, passa de longe essa proposta.
Indo para sua zona de conforto, não há como não se apaixonar pelas baladinhas In Case, Shouldn’t Come Back e Warrior – que é mais um Skyscraper 2.0 -, que descrevem tão bem a personalidade de Lovato e ainda estampam ritmos mais crus e repletos de um refrão extremamente tocante (dá até para sentir todas as emoções e sentimentos vividos nas músicas). Alguém aí se habilita para tentarmos levantar a tag #InCaseDemisNewSingle?! Embora Nightingale seja uma canção bem específica do que se esperar da cantora, parece até deslocada no repertório – que dá uma diminuída com In Case – e peca quando o assunto é imprimir um ritmo mais singelo e confiante. Confiança essa que esta transparente em Really Don’t Care, que sendo uma bela alternativa de single para o verão norte-americano, traz uma parceria bem pequena de Cher Lloyd (ou a garota não tinha tempo para cantar mais algumas frases ou Demi estava naqueles dias #ozada feat. quero-tudo-pra-mim). Por último, mas não menos importante, temos Never Been Hurt, Fire Starter – que tenta, mas não consegue fazer uma base chiclete de Heart Attack - e Two Pieces (primo distante de We Are Young do Fun), que não são muito de acrescentarem ao repertório, porém não são descartáveis e tampouco chatas (Dá para viciar legal em Neven Been Hurt).
Finalizando, temos aqui faixas muito mais bem produzidas do que os álbuns anteriores, entretanto não se pode dizer que sejam tão autorais e que tragam toda a personalidade e características peculiares da Demi (só Warrior consegue ter toda essa essência). Ela errou no nome? Talvez, mas entre erros e acertos, esse é um material que vincula Lovato de uma vez por todas como uma cantora pop num cenário musical bem disputado e podemos garantir que vem mais DEMI nos charts!