Taylor Swift retorna às paradas, só que agora bem mais pop!

por Léo Balducci


Não é de hoje que o mundo, principalmente os Estados Unidos e Brasil, escutam as músicas tão singelas, tristes e apaixonadas de Taylor Swift. Na verdade, a cantora country pop vem se consolidando cada vez mais no cenário musical atual, tendo inúmeros recordes e acumulando prêmios (Grammy não é mais nenhuma novidade para ela).

Além disso, ela se mostra diferente das demais artistas por investir num musicalidade inspirada somente em seus momentos, angústias e decepções. Em seus álbuns, com exceção de “Red”, Taylor reproduz seus universo e pensamentos de composição própria. Para os olhos da maioria das pessoas, isso seria altamente inaceitável e incabível devido ser um retrato puro de sua vida, dando a entender que ela não se preocupa com a consequência que pode gerar se não preservar sua vida pessoal.  No entanto, trata-se totalmente do contrário, tendo em vista que ela busca, acima de tudo, uma identificação com as demais garotas e até mesmo garotos que passaram, passam ou irão passar por tantas emoções e situações que talvez possam deixá-los perdidos no meio do caminho para se conhecerem.

Todo esse jeito de explorar sua vida pessoal e ser figurativamente lírica faz com que algumas manchetes acabem chegando aos tabloides. Prova disso é a música “Dear John”, extraída do álbum “Speak Now”, onde ela deixa claro que está se referindo a John Mayer, o tão famoso galanteador que parte corações (Cuidado Katy?!). Por mais sincero que possa ter sido, não chegou a ser uma ofensa, apenas uma declaração mais profunda de seus sentimentos, entretanto não foi assim que a mídia e muito menos o cantor analisou a situação. Ele se mostrou indignado com a ação de Taylor, que rebateu alertando que seu modo de interpretação não se resume só a ele, mas que o usou sim para escrever a canção.

Pretendendo manter suas origens, a norte-america resolveu apostar no ritmo que mais dá sucesso hoje em dia: o pop. Precipitada ou Ambiciosa demais? Nenhum dos dois. Tímida? Como diz na música “Fearless”, música do álbum de mesmo título, ela está aí para realmente ser corajosa e sempre procurar evoluir, tanto profissionalmente quanto no modo pessoal. Com “Red”, Swift abre mais uma vez seu diário de vida, porém não se dedica inteiramente em falar de si, mas sim compartilhar do cotidiano comum de uma garota, como exemplifica na música “We Are Never Ever Getting Back Together” – que alcançou o 1º lugar na Billboard Hot 100, a lista mais influente do mundo.

O primeiro single do álbum, além de ser animado, reforça várias vezes seus versos chiclete: “Nós nunca vamos voltar / Tipo, Nunca”. O Clipe segue o mesmo segmento de ser rápido e por isso é gravado em um único ‘tape’, sem intervalos, nem modificações, onde Taylor nem sempre está visível por ou estar trocando de roupa ou se preparando para entrar num carro aparentemente feito de papelão – mas altamente remodelado para ser o mais condizente com o que a cena busca.

O segundo single, “Begin Again”, é dito como aquela música humilde; um country muito bem organizado nos acordes e tentando passar aquela mensagem de relacionamentos. Temos também “I Knew You Were Trouble.”, “Red” e “State os Grace”, que foram divulgados semanalmente como prévia no programa matutino “Good Morning America” e liberados para venda no iTunes no dia seguinte, antes do lançamento oficial do álbum. Destaques também para “Stay Stay Stay”, “22”, “The Lucky One”, “Girl At Home” e a as parcerias “Everything Has Change” e  “The Last Time”, com Ed Sheeran e Gary Lightbody, respectivamente.


“Existe muito para se ouvir, muito com o que se conectar. O que espero que as pessoas possam tirar desse álbum é músicas para fazerem parte de suas vidas”, afirmou Taylor sobre “Red”.

“We Belong With Me”, “Mine”, “Back To December”, “Ours”, “Fifteen”  ou” Love Story”; não importa, pois ela consegue suprir qualquer necessidade que tenhamos para refletir.


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