Os 15 melhores álbuns de 2012 lançados até outubro (Parte II de III)

por Amanda Prates


10º Thank You Camellia – Kris Allen

O que não faltam são críticas sobre o quão fraco é o novo do ex American Idol, Kris Allen. O norte-americano, que desde 2009 se mantinha com seu primeiro álbum homônimo, não poderia fazer um trabalho tão genial como o Thank You Camellia, tido como uma espécie de declaração pessoal, e talvez aí esteja a genialidade do rapaz. Lançado em maio último, o disco conta com 11 faixas (e mais 3 inéditas na edição deluxe) e traz uma versão mais alto-astral de Allen, com canções voltadas mais pro folk-pop, outras baladinhas em piano, e Monster, a canção mais incomum, com instrumentos diferentes e elementos do rap-rock. Talvez o álbum só consiga envolver e apaixonar os ditos amantes confessionais. 
Ouça: Out Alive

09º Carry the Fire – Delta Rae

Eu poderia dizer as muitas razões pelas quais o Carry the Fire se encaixou nessa posição, mas eu precisaria de uma coluna completa. Só digo uma coisa: a Delta Rae foi a melhor coisa que ouvi neste ano (e não, não é exagero). É uma daquelas raridades, capaz de te deixar na função repeat por muito tempo.  A harmonia entre os cinco membros que a compõe é de dar inveja a muito coro que se diz bom por aí. And I say oh, oh/Rain don't change the sun/Jealous is the night when the morning comes/But it always comes”, canta Eric Hölljes, entoando uma canção em admiração à beleza campestre. O álbum, lançado em junho último, conta com 12 faixas e passeia por uma gama de gêneros: vai do pop rock ao rock um tanto mais pesado, do soul ao acústico de ares românticos. E digo mais: não há como não amar a Delta Rae. 

08º Is Your Love Big Enough? – Lianne La Havas

Lianne La Havas é uma mistura de tudo o que há de bom no soul e no R&B, Amy Winehouse, Beyoncé e Joss Stone, para ser mais exata. Só ouça seu álbum de estreia uma única vez e se verás hipnotizado pelo talento da moça. “Love is not blind/It's just different/It is done” entoa La Havas com sua sensual voz rouca, revelando um amor autobiográfico em todo o disco. Com 12 faixas e lançado em julho, Is Your Love Big Enough? já é alvo de boas críticas na mídia e compara a britânica de 23 anos a Corinne Bailey Rae. Um álbum regado a pianos, guitarras suaves e uma voz inconstante, o que o torna envolvente e inédito. 
Ouça: Gone

07º The Soul Sessions Vol. 2 – Joss Stone

E em menos de um ano a inglesa da voz única está de volta com o segundo volume do The Soul Sessions (o primeiro lançado em 2003). A moça, que já no início de sua carreira fora comparada a Aretha Franklin e Janes Joplin, dá elegância a sucessos como os de Womack & Womack, Chi-Lites, The Honey Cones e Broken Bells, sem o intuito de sobrepor as versões originais, apenas tenta sugerir novos caminhos sonoros. Joss soube bem como trabalhar e usar sua voz de maneira certa, deixando um pouco de lado a extravagância do seu segundo álbum e a rebeldia do Colour Me Free, de 2009. Talvez esse seja apenas o início de uma nova Joss Stone, que o Brasil vai poder ver de perto na próxima semana, quando a moça desembarcar em nossas terras ensolaradas para cinco apresentações.

06º Trespassing – Adam Lambert

“No Trespassers? Yeah, my ass!/Wait till ya get a load of me!” Saiam da frente porque Adam Lambert quer passar com o seu mais ousado do que nunca, Trespassing! Enquanto no primeiro, “For Your Entertainment”, ele esteve focado em trazer uma produção essencialmente pop-rock, no seu segundo álbum ele arrisca (e acerta) em exageros e extravagâncias sonoras. Com refrãos chiclet, as canções se dividem em pop-glitter-dance” e “rocks românticos”, como Underneath. Lambert exibe uma evolução, animado arrogantemente, e prova porque estreou em 1º nas paradas musicais. 
Ouça: Naked Love



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