Review: Brad Pitt e a premissa de sobrevivência em um apocalipse zumbi em "Guerra Mundial Z"
Você, assim como
a maioria da nova geração, curte zumbis? Então talvez Guerra Mundial Z seja
seu filme perfeito (ou não)! A adaptação cinematográfica da obra homônima de
Max Brooks busca se envolver ainda mais na maior figura da cultura pop
atualmente e de quebra jogar na tela cenas com uma ilustração poderosa do que
seria o maior evento de todos: um apocalipse zumbi. Com altos custos e
problemas no roteiro, o projeto demorou em chegar aos cinemas e motivou um
corte excessivo de sangue e expressões de terror – dando sentido a
classificação de 14 anos.
Impossível evitar ceder todos os créditos de atuação para Brad Pitt, que sem dúvidas levou o filme todo nas costas (que estavam bem carregadas com toneladas de mortos-vivos, diga-se de passagem). O ator conseguiu dar todo o dinamismo e emoção que cada cena precisava, desde o drama familiar num resgate ao caos de uma cidade devastada até ser sensato em tomar decisões nos momentos de maior ação. Por isso, Gerry Lane foi tão bem solicitado para comandar um grupo em busca de respostas e soluções para combater a tal infestação, mesmo após de desligar do cargo de Investigador da ONU. Sabendo que para deixar sua família a salvo terá que concluir a missão, ele parte a vários cenários deslocados e viaja até países tendo que lutar contra o próprio tempo para impedir que tenha mais pessoas do que mortos-vivos nas ruas.
É claro que a missão e pressão de perder sua família movimentam todo o enredo, principalmente na restrição de sobrevivência, no entanto os sentidos de ação são os mais aguçados para agitar os espectadores nas poltronas do cinema – mesmo que sejam poucos e só de correria. O suspense está locado em cada andar de Garry, extraindo a essência de uma preparação superestimada e realista. Realismo esse que tem seus méritos em aprofundar o que evidentemente aconteceria caso um contágio de tal magnitude estivesse cercando a população mundial, abusando de casos e suposições do marco zero (isto é, o lugar, pessoa e motivo para que possa ter feito a “doença” se espalhar). A criação dos zumbis foi até certo ponto inovadora, não fazendo uso do clichê morto que pouco anda e prefere apenas se alimentar, porém acabou subestimando demais o ser que agora corre sem se cansar, escala muros gigantescos e range dentes (fazendo bicos e caretas que tiram risada de qualquer pessoa habituada com o tema). Uma exploração bem propícia é a contagem que leva uma pessoa a se transformar, numa contorção de membros e mudança de olhares (do normal para o maligno) que prova reações diversas no público (arrepios e repulsa são o que não faltam!).
Impossível evitar ceder todos os créditos de atuação para Brad Pitt, que sem dúvidas levou o filme todo nas costas (que estavam bem carregadas com toneladas de mortos-vivos, diga-se de passagem). O ator conseguiu dar todo o dinamismo e emoção que cada cena precisava, desde o drama familiar num resgate ao caos de uma cidade devastada até ser sensato em tomar decisões nos momentos de maior ação. Por isso, Gerry Lane foi tão bem solicitado para comandar um grupo em busca de respostas e soluções para combater a tal infestação, mesmo após de desligar do cargo de Investigador da ONU. Sabendo que para deixar sua família a salvo terá que concluir a missão, ele parte a vários cenários deslocados e viaja até países tendo que lutar contra o próprio tempo para impedir que tenha mais pessoas do que mortos-vivos nas ruas.
É claro que a missão e pressão de perder sua família movimentam todo o enredo, principalmente na restrição de sobrevivência, no entanto os sentidos de ação são os mais aguçados para agitar os espectadores nas poltronas do cinema – mesmo que sejam poucos e só de correria. O suspense está locado em cada andar de Garry, extraindo a essência de uma preparação superestimada e realista. Realismo esse que tem seus méritos em aprofundar o que evidentemente aconteceria caso um contágio de tal magnitude estivesse cercando a população mundial, abusando de casos e suposições do marco zero (isto é, o lugar, pessoa e motivo para que possa ter feito a “doença” se espalhar). A criação dos zumbis foi até certo ponto inovadora, não fazendo uso do clichê morto que pouco anda e prefere apenas se alimentar, porém acabou subestimando demais o ser que agora corre sem se cansar, escala muros gigantescos e range dentes (fazendo bicos e caretas que tiram risada de qualquer pessoa habituada com o tema). Uma exploração bem propícia é a contagem que leva uma pessoa a se transformar, numa contorção de membros e mudança de olhares (do normal para o maligno) que prova reações diversas no público (arrepios e repulsa são o que não faltam!).
Apesar de tantas outras situações, o horror dos zumbis não é diminuído e o
diretor Marc Foster mostra aqui um trabalho bem arquitetado e sem demasiadas
pontas soltas, atribuindo uma jogada de cenas que, mesmo não provocando um
envolvimento com os personagens, deixa claro o propósito da trama. Palmas
também para a equipe de efeitos especiais, que após terem meses a mais para
melhorarem à qualidade, entregaram a veracidade do planejamento de vários
zumbis, sendo correndo nas ruas de Nova Jersey ou se amontoando para atravessar
o muro de proteção de Jesuralém e derrubar um helicóptero. A fotografia e arte
almejaram mesmo o real nessa transição que seria completamente devastadora e
fizeram valer a visão incrível da iluminação e cenários oportunos. Tendo uma
boa estrutura visual, o mesmo não pode ser dito do 3D, que ao invés de se
manter posicionado para causar impacto, somente trouxe os curtíssimos sustos e,
ocasionalmente, algumas partes que objetos deslocados saltavam na tela – na
verdade, houve momentos em que podia-se muito bem retirar os óculos e assistir
sem maiores dificuldades.
Ao final, sabe-se que Guerra Mundial Z ganhará sequência numa influência enorme vinda do público tão familiarizado e ansioso por mais estórias de zumbis. Num contexto geral, o filme cumpre seu papel de exibir um trajeto singular com as expectativas do tema (bem melhor que o roteiro anterior) e a pretensão de cobiçar uma franquia grandiosa na relação das mortíferas tragédias que afetam o ser humano, afinal "a mãe-natureza é a maior serial-killer que existe"!
Ao final, sabe-se que Guerra Mundial Z ganhará sequência numa influência enorme vinda do público tão familiarizado e ansioso por mais estórias de zumbis. Num contexto geral, o filme cumpre seu papel de exibir um trajeto singular com as expectativas do tema (bem melhor que o roteiro anterior) e a pretensão de cobiçar uma franquia grandiosa na relação das mortíferas tragédias que afetam o ser humano, afinal "a mãe-natureza é a maior serial-killer que existe"!
World War Z
Diretor: Marc Foster
País de Origem: EUA
Elenco: Brad Pitt, Mireille Enos, Elyes Gabel
Distribuidora: Paramount Pictures
Ano de Lançamento: 2013
Duração: 1h 56min