Review: “Velozes & Furiosos 6” se rende aos artifícios dos filmes de ação (Mas quem disse que isso é ruim?)
Já é de se
acostumar que filmes de ação abusem constantemente de cenas de tirar o fôlego
em câmera lenta em situações, praticamente, impossíveis, onde a típica frase
“Só em filmes mesmo” é conotada usualmente pelos espectadores. Apesar de Velozes & Furiosos 6 continuar adotando essa medida, a franquia tem
mostrado que um roteiro bem arquitetado aliado a cenários e situações que
agradem o público é a melhor receita para uma produção hollywoodiana digna de
boas críticas e lucro de milhões.
Enquanto os primeiros longas-metragens apresentam um visual mais de periferia – em que os rachas entre carros ocupam a linha principal da trama -, suas continuações já começam a procurar estabelecer elementos da base de ação, com várias explosões, lutas e saltos que qualquer teoria de relação duvidaria. Após fazerem um grande estrago nos cofres do Rio de Janeiro (nota-se a presença de sarcasmo na inigualável segurança do Brasil), o grupo de Dominc Toretto (Vin Diesel) é recrutado novamente – com chamadas de desperdícios de dinheiro (quem não queria estar lá quando Tej soltou as várias notas de dinheiro do caixa eletrônico?!), curtição pacífica e momentos familiares –, a pedido do inabalável policial Luke Hoobs (The Rock), para tentarem deter o ambicioso e perigoso Shaw (Luke Evans). No entanto, o fato de Toretto ter aceitado a missão parte da premissa de que Letty (Michelle Rodriguez), que teve atestado de óbito “confirmado”, pode realmente estar viva.
É óbvio que para conseguir manter o foco de fãs assíduos da franquia e já ter a chance de atrair outros, as cenas cômicas não poderiam ficar de fora. Elas são até mesmo bem previsíveis e nada muito exorbitantes, mas não há como negar que atingem alguns risos do público nos momentos mais propícios. Outro ponto forte se dá ao modo como é trabalhado todo o enredo das produções anteriores, apegando-se bastante as vivências em desenvolvimento das ações dos personagens, que evidentemente é uma jogada até certo ponto arriscada, mas que fornece mais credibilidade a esses furiosos, afinal já se perde as contas de quantas continuações se perderam ao tentar alcançar tramas distintas e totalmente desvinculadas do original.
Enquanto os primeiros longas-metragens apresentam um visual mais de periferia – em que os rachas entre carros ocupam a linha principal da trama -, suas continuações já começam a procurar estabelecer elementos da base de ação, com várias explosões, lutas e saltos que qualquer teoria de relação duvidaria. Após fazerem um grande estrago nos cofres do Rio de Janeiro (nota-se a presença de sarcasmo na inigualável segurança do Brasil), o grupo de Dominc Toretto (Vin Diesel) é recrutado novamente – com chamadas de desperdícios de dinheiro (quem não queria estar lá quando Tej soltou as várias notas de dinheiro do caixa eletrônico?!), curtição pacífica e momentos familiares –, a pedido do inabalável policial Luke Hoobs (The Rock), para tentarem deter o ambicioso e perigoso Shaw (Luke Evans). No entanto, o fato de Toretto ter aceitado a missão parte da premissa de que Letty (Michelle Rodriguez), que teve atestado de óbito “confirmado”, pode realmente estar viva.
É óbvio que para conseguir manter o foco de fãs assíduos da franquia e já ter a chance de atrair outros, as cenas cômicas não poderiam ficar de fora. Elas são até mesmo bem previsíveis e nada muito exorbitantes, mas não há como negar que atingem alguns risos do público nos momentos mais propícios. Outro ponto forte se dá ao modo como é trabalhado todo o enredo das produções anteriores, apegando-se bastante as vivências em desenvolvimento das ações dos personagens, que evidentemente é uma jogada até certo ponto arriscada, mas que fornece mais credibilidade a esses furiosos, afinal já se perde as contas de quantas continuações se perderam ao tentar alcançar tramas distintas e totalmente desvinculadas do original.
O vilão foi muito bem projetado nas telas por Evans, que soube interpretar
todas as ânsias e criar o clima de ameaça e de “estar sempre um passo a
frente”. Os apetrechos tecnológicos usados por ele foram de suma importância
para condizer ainda mais com o ar misterioso e superior descrita pelo
personagem de The Rock, afinal de contas qual seria o grande motivo de um
policial chamar um grupo “da pesada” para tentar capturar um vilão meia-boca?
Só em más sequências mesmo, o que não é o caso desse. Com carros que vão desde
o luxuoso até o potente no nitro, o digamos “alimento” de todos os filmes está
melhor do que nunca, principalmente levando em conta as novas comodidades e
acertadas precisão de curvas. Vale ressaltar a participação especial de Ritinha
Ora (Era para ser Rihanna, mas como não deu para agendar... Coincidência ou não
chamar Rita?), que com suas caras e bocas, deu a largada no racha entre Toretto
e Letty.
Por fim, Velozes & Furiosos 6 se define com bem mais personalidade do que muitas pessoas e ainda imprime essa essência de sua trama muito bem elaborada pelo diretor Justin Lin e do roteirista Chris Morgan, fazendo uso de uma boa fotografia (filmada na Espanha, Londres e Rússia) e arte conveniente com as expectativas. Agora só nos resta esperar pelo 7, que já vem até prometido na cena extra e apresentando Jason Stathan como vilão. Esperamos que essa nova sequência seja tão grande quanto a pista de avião da base militar russa!
Furious 6
Diretor: Justin Lin
País de Origem: EUA
Elenco: Vin Diesel, Paul Walker, Dwayne Johnson
Distribuidora: Universal Pictures
Ano de Lançamento: 2013
Duração: 2h 10min