Review: Um traficante, uma stripper, um bobão e uma rebelde são a "Família do Bagulho"
A cada ano que
passa, as comédias hollywoodianas vêm ficando mais genéricas e deixando de
fazer o mais importante: tirar risadas. Diante dessa seca de criatividade,
surge Família do Bagulho, que só pelo título já aparenta ser aquele típico
filme nacional que é mais apelativo que deixar todos os protagonistas correrem
pelados sem motivo algum. Título esse de um filme norte-americano, na verdade,
que não poderia cair melhor, afinal eles são mesmo a tal família do bagulho
(drogas).
Quem são eles? Eles são os Millers! Uma família um tanto quanto inusitada composta por uma stripper (Jennifer Aniston), um virgem bobão cheio de inseguranças (Will Poulter), a rebelde que finge ser sem-teto (Emma Roberts) – mas bem que tem um iPhone – e um traficante (Jason Sudeikis), que para não se dar mal com o chefão dos bagulhos tem a arriscada missão de contrabandear maconha do México para os Estados Unidos. Por isso, a grande ideia de montar sua própria e única família, sair para passear de trailer, atravessar a fronteira, pegar a “encomenda” e voltar sem que ninguém suspeite. Não poderia dar mais certo, não é mesmo? Mas nunca dá! Agora, eles terão que entregar a maconha o mais rápido possível enquanto tentam lidar com outra família chata (e safadinha), o namoradinho cabeludo da “filha”, picada de aranha – em lugares pubianos - e mais traficantes.
Quem são eles? Eles são os Millers! Uma família um tanto quanto inusitada composta por uma stripper (Jennifer Aniston), um virgem bobão cheio de inseguranças (Will Poulter), a rebelde que finge ser sem-teto (Emma Roberts) – mas bem que tem um iPhone – e um traficante (Jason Sudeikis), que para não se dar mal com o chefão dos bagulhos tem a arriscada missão de contrabandear maconha do México para os Estados Unidos. Por isso, a grande ideia de montar sua própria e única família, sair para passear de trailer, atravessar a fronteira, pegar a “encomenda” e voltar sem que ninguém suspeite. Não poderia dar mais certo, não é mesmo? Mas nunca dá! Agora, eles terão que entregar a maconha o mais rápido possível enquanto tentam lidar com outra família chata (e safadinha), o namoradinho cabeludo da “filha”, picada de aranha – em lugares pubianos - e mais traficantes.
Apesar de ser o mais clichê
possível, a trama é bem feita e garante algumas risadas ao longo de tantas e
mais tantas situações incontroláveis. Ninguém disse que sair em família seria
fácil! Contudo, o filme é cheio de grandes referências por parte de Sudeikis,
que soube aqui fincar seu gancho de bom comediante que é, dando sequência ao
divertido esquema que o texto permite. Além disso, os palavrões rolam à solta,
o que permite essa sensação de comédia sem escrúpulos (vide policial gay
querendo boquete, as preliminares de uma boa suruba entre casais e “mãe” e
“irmã” ensinando o “filho” a beijar, com língua e tudo). O elenco, como um
todo, também se mostra afiadíssimo nas cenas mais abusadas, fazendo uso do bom
roteiro de Bob Fisher e Steve Faber (dupla por trás de Penetras Bons de Bico),
transformando esse sarcasmo todo num humor ainda mais negro e repleto de
coesões para o desenvolvimento da trama. Se você o conhece de Se Beber, Não Case, talvez aqui
ele não pareça tão engraçado! Ed Helms vive o poderoso traficante que tem
aquário gigante com baleia que come golfinho, mas sua participação passa tão
batida, que é difícil saber se foi boa ou não.
Caso você realmente
goste de uma comédia bem passada e que preze pela capacidade do espectador de
querer entendê-la, então Família do Bagulho é aquilo
que procura – com risadas, pitadinhas de ação, Jennifer Aniston no pole dance e
muita confusão. Os Millers são aqueles que brigam muito entre si por serem
diferentes, mas no final todos se amam por serem quem são! Ou seja, uma família
normal!
We're the Millers
Diretor: Rawson Marshall Thurber
País de Origem: EUA
Elenco: Jennifer Aniston, Jason Sudeikis, Will Poulter
Ano de Lançamento: 2013
Distribuidora: Warner Bros.
Duração: 1h 50min